Mesmo tendo o menor público da história do novo Beira-Rio, o Inter viu os poucos torcedores cobrarem bastante no último jogo vencido por 1×0, domingo, sobre o Aimoré, pelo Gauchão. Nomes como Cuesta, Edenilson e Moisés foram muito vaiados a cada toque na bola, assim como alguns jogadores que aqueciam atrás do gol na condição de reservas.
Relatos deram conta de que, em determinado momento, D’Alessandro – que também estava no banco – conversou com os torcedores que vaiavam para transformar tudo isso em apoio e pedir mais voto de confiança ao time. O fato foi comentado pelo ex-meia colorado Daniel Carvalho em entrevista dada à Rádio Gre-Nal nesta semana:
“Ele tem muita moral com o torcedor, muito respeito. Era a única pessoa que podia conversar com o torcedor. Ele fez o papel dele”, defendeu Daniel, que fez outras críticas ao elenco:
“Nos últimos anos, esses atletas têm um histórico que mostra que não foram vencedores. Tem que pensar no individual deles também. Dourado já teve grande fase no Inter, Cuesta idem, Edenilson a mesma coisa. No coletivo, não engrenou. Não gritaram “campeão” nem no Gauchão. Nem isso estamos conseguindo. É preocupante. Futebol se faz com pessoas vencedoras”.
D’Alessandro, somando apenas esta nova passagem de 2022, já se tornou o segundo jogador com mais partidas em toda a história do Inter. Ele tem entrado em todos os jogos, menos a estreia contra o Juventude fora de casa quando estava suspenso por punição antiga.
O gringo, que fará 41 anos em abril, tem contrato válido exatamente até abril, quando deverá encerrar a carreira pelo que ele próprio já indicou em outras entrevistas. Antes disso, ele está à disposição para o Gre-Nal desta quarta-feira, 21h, no Beira-Rio, ainda pela primeira fase do estadual de 2022.

