O Corinthians é o maior campeão do Paulistão. Nos últimos anos, conquistou um tricampeonato consecutivo, antes venceu uma edição de maneira invicta e vem acumulando, nos últimos anos, participações consecutivas nas semifinais. E mesmo assim enfrentará uma situação inédita.
Na próxima quinta-feira (24), o Timão encara o Guarani, às 19h, na Neo Química Arena, em jogo único em que o empate vai para os pênaltis. Mais do que o formato, é a primeira vez que o time recebe em sua casa o time alviverde de Campinas.
Parece curioso dizer isso, tamanha é a tradição da equipe campineira, mas é uma questão de oportunidades. A Arena do Corinthians foi inaugurada em 2014 e, de lá pra cá, os clubes se enfrentaram apenas três vezes, por conta do formato novo do Paulistão e dos rebaixamentos do Bugre para a Série A-2, e todas elas foram no estádio Brinco de Ouro da Princesa, no interior de São Paulo.
Corinthians busca manter a boa campanha
Em jogo para o Corinthians na partida de quinta, está mais do que a vaga nas semifinais. Como o regulamento do Paulistão prevê a soma contínua de pontos mesmo nos mata-matas, o time de Vítor Pereira luta para não se só classificar, mas manter a vantagem de jogar a próxima fase em casa.
O Timão se classificou com a segunda melhor campanha geral, com 23 pontos, mas foi “ultrapassado” pelo São Paulo, que chegou aos 26 com a goleada da última terça-feira (22), sobre o São Bernardo, também pelas quartas.
Caso avance após empatar com o Guarani (e vencer nos pênaltis), o alvinegro não conseguirá mandar a semifinal em casa, e corre até o risco (remoto) de cair para a pior campanha entre os classificados. Mas qualquer vitória não basta: é preciso que seja por pelo menos dois gols de diferença, já que o Tricolor também o superou em gols pró e saldo de gols.

