O atacante Jô, do Corinthians, tem sido um dos jogadores do estrelado elenco montado pelo presidente Duílio Monteiro Alves que mais tem aparecido na mídia. O problema é o que o veterano de 35 o tem feito mais por problemas causados no extracampo do que às defesas adversárias.
Na última terça-feira, o centroavante reserva do Timão foi oficialmente multado pelo clube, com direito a nota oficial e tudo. Ela foi referente ao “sumiço” que o jogador teve, faltando, sem qualquer tipo de explicação prévia, aos treinos de domingo (20) e segunda-feira (21) no CT Joaquim Grava, em São Paulo.
Ele depois apareceu no centro de treinamento corintiano, mas suas justificativas não foram aceitas. Vale lembrar que Jô fez aniversário no último domingo, e que é reincidente em casos de “sumiço”, como o do fim de 2020, após partida contra o Juventude, em Caxias do Sul.
Muita mídia, pouco tempo no Corinthians
A cobertura midiática de Jô contrasta diretamente com sua contribuição dentro de campo. Em 2022, o camisa 7 atuou por um pouco de cem minutos, sendo titular apenas uma vez, diante do Ituano, e tendo marcado apenas um gol, na derrota para o Santos em plena Neo Química Arena.
Como reserva, o atacante mal entrou em campo pelo Timão. Com exceção dos jogos mencionados acima, ele entrou por menos de 10 minutos em outras duas oportunidades sob o comando de Sylvinho em outas duas com Vítor Pereira, com mais de 20.
Um problema físico o tirou um pouco do ritmo competitivo e das últimas duas partidas, contra Palmeiras e Novorizontino. Só que a questão disciplinas deve tirá-lo de ação por um pouco mais de tempo. “Piora” a situação a contratação de Júnior Moraes, centroavante vindo do Shakhtar Donetsk, e um concorrente direto para a “posição” de primeiro reserva de Róger Guedes, hoje com status de titular absoluto.
