A comemoração deste 8 de março, Dia da Mulher, tem significação especial no mundo gamer: afinal, em um meio considerado masculino, a cada ano aumentam o número de jogadoras, sendo 51,5% mulheres segundo a Pesquisa Game Brasil (PGB Brasil)2021.
Em alguns jogos, elas se destacam, como o PUBG Mobile, com duas musas que comentam a importância no game em suas vidas; confira abaixo:
Paulina “Pauli” Pigurina
A uruguaia de 19 anos atualmente faz parte do time brasileiro Influence Rage, em uma line-up mista. Gamer desde os sete anos, ela afirma ter começado a jogar PUBG Mobile em 2018, e ter iniciado carreira de pro-player devido a um convite de uma amiga, e atualmente joga em um time misto, sendo a única mulher da line up.
Paulina afirma: “O PUBG Mobile mudou muito minha vida, eu estava estudando e em 2019 eu decidi deixar isso para me dedicar mais. Quando alguém é profissional, tem que se dedicar muito e eu não sou fã de fazer as coisas pela metade”, avalia a experiente jogadora que já passou por equipes como INTZ, Loops, BRK e outras.
Ela acredita que o mais importante no meio é o respeito e a admiração: “Tanto faz se eu ganhar alguns campeonatos ou tanto faz se ganho muito ou pouco dinheiro, o que eu realmente quis desde que iniciei foi ter isso [respeito e admiração] e eu acho que tenho essas coisas, então essa é minha conquista”.
Seu recado para quem quer ser jogadora profissional é: “que não liguem para os comentários, sempre vai ter, se é ou não mulher. O que tem que fazer sempre é ter a cabeça em alto e acreditar no seu potencial!”.
Daniela “Leona” Dantas
A host e caster do Brasil Open de PUBG Mobile, campeonato voltado para os times da comunidade, é cearense, e possui muitas atividades: além de ser parte da staff do time Honored Souls, também é dentista, streamer e a primeira mulher a ser narradora de um campeonato oficial aberto.
Ela conta que o PUBG Mobile era um passatempo que ficou ainda mais presente na vida da caster durante a pandemia, já que teve seus projetos profissionais como dentista parados por um tempo e percebeu que poderia trabalhar com o game, fazendo parte de uma comunidade.
Leona reforça: “Hoje, além de dentista, me vejo também como gamer, descobri um outro ramo que me identifico e gosto”.
Mesmo com os números mostrando o crescimento de mulheres jogadoras, Leona avalia que ainda assim não há muito interesse feminino em carreiras ou diversões gamers, no que faz um apelo: “fica aqui minha chamada para as mulheres a abrirem mais o leque de possibilidades para que cada vez mais busquem novas formas de entretenimento e novos hobbies que antes eram exclusivos dos homens”, convoca.
