O, por enquanto, dono do Chelsea Roman Abramovich teve sintomas relacionados a um possível envenenamento, segundo a imprensa internacional. O oligarca russo deixou o o seu posto na equipe inglesa neste mês e colocou o clube à venda após ter o seu nome ligado ao do presidente Vladimir Putin, que lidera a invasão na Ucrânia.
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A informação foi publicada pelo jornal estadunidense “The Wall Street Journal” hoje e revela detalhes do que teria acontecido com o bilionário. Além dele, outras três pessoas também teriam sido vítimas do atentado direcionado à cúpula que participa das negociações de paz entre pessoas da Rússia e os ucranianos.
Russian oligarch Roman Abramovich and Ukrainian peace negotiators suffered symptoms of suspected poisoning after a meeting in Kyiv earlier this month, people familiar with the matter said https://t.co/uuf16onHCu
— The Wall Street Journal (@WSJ) March 28, 2022
A tentativa de envenenamento de Abramovich e sua equipe pode ter tido origem de Moscou da chamada “linha-dura”, cujos posicionamentos são alinhados com os de Putin. Esse teria sido um jeito encontrado por eles de encerrar os esforços do grupo para barrar os avanços das tropas militares russas no país vizinho.
Outra figura importante que participou da reunião sediada na capital Kiev foi o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. O político eleito em 2019 e que tem sido o rosto da resistência ucraniana teria passado ileso do atentado, sem sintomas ou diagnósticos que comprovem uma contaminação por veneno.
Tanto Abramovich quanto seus aliados passam bem e não correm risco de morte. O aligarca ainda não se pronunciou sobre o caso.
Quem é Roman Abramovich, dono do Chelsea?
Roman é um bilionário russo que tomou conhecimento público após comprar o Chelsea no início deste século. Por conta dos seus investimentos, a equipe se tornou uma das mais ricas do mundo e conquistou várias taças nacionais e internacionais sob a sua gestão nas últimas duas décadas.
Por conta de suas conexões com o Kremlin, a situação de Abramovich acabou se tornando insustentável após a invasão de Putin à Ucrânia em fevereiro deste ano. O jeito encontrado pelo cartola para afastar o Chelsea dessas tensões foi abrir mão das dívidas que tem para receber do clube e vendê-lo a interessados.

