Em entrevista concedida nesta segunda-feira à Grêmio TV, o volante Lucas Silva deu detalhes e revelou revolta sobre o caso ocorrido no sábado, no Gre-Nal do Beira-Rio, quando foi atingido por um arremesso de celular enquanto comemorava o gol de Diego Souza atrás de uma das goleiras. Ele revelou ter se assustado bastante com a quantidade de sangue após passar a mão no rosto.
“Na hora do acidente fiquei muito assustado. Saiu muito sangue e imaginei que pudesse ser algo pior. Agradeço ao nosso médico e ao massagista. De prontidão estancaram o sangue. Consegui voltar pro jogo, mas pelo sangramento eu saí. No banco eu fiquei mais tranquilo quando vi que era só um corte. E uma pancada no nariz”, disse, antes de acrescentar:
“Saímos pra comemorar o terceiro gol do pênalti do Diego Souza. Comemoramos para a nossa torcida em cima e tinha a torcida do Inter perto. Não vi o objetivo vindo, só senti a pancada. Botei a mão e vi muito sangue. Saí assustado com meus companheiros. Mas não consegui ver muito bem da cena como foi”.
O Inter, em nota oficial divulgada ainda no domingo, confirmou que conseguiu identificar o autor do arremesso, que foi citado em súmula. A tendência é que o clube colorado seja punido com a merda de mando de campo em jogos do Gauchão.
Lucas Silva ainda citou o caso recente de Villasanti, atingido por pedrada em ônibus, para refletir sobre onde é mais seguro estar no futebol:
“Sentimento é de revolta. Até quando vai acontecer isso no futebol? Aconteceu recentemente com o Villasanti. Antes fora do estádio e agora dentro. Fica a indignação. Onde estaremos seguros, dentro ou fora de campo? As providências cabíveis precisam ser tomadas”, concluiu o volante gremista.

