Apresentado oficialmente com a camisa 33 do Grêmio nesta quarta-feira, o lateral-direito Edilson não gostou de ser perguntado se teria “faltado raça” nos últimos anos da sua carreira jogando em clubes como Goiás e Avaí. O jornalista quis entender o porquê dele prometer “raça, vontade” no retorno ao tricolor e se ele não vinha demonstrando isso nos anos passados.
“Você está dizendo que eu não tive raça nos outros clubes? (…) Em 2018 eu fui campeão também pelo Cruzeiro, eu acho que tive raça (risos). Quando a gente ganha, a gente tem raça, isso? (…) Eu não concordo muito com a tua pergunta dizendo, praticamente, que eu não tive raça em outros clubes, mas respeito”, declarou.
Incomodado, Edilson complementou a resposta garantido que, se precisasse, teria colocado o próprio rosto na chuteira de um adversário para que o Avaí não levasse gol no ano passado – em 2021, o jogador de 35 anos participou de 44 jogos e esteve na campanha do acesso.
Em relação ao Grêmio, o jogador, que foi campeão da Copa do Brasil e da Libertadores em 2016 e 2017, fez novas juras de amor e prometeu dar a vida dentro de campo:
“É muito especial, desde quando eu saí, em 2018, eu deixei muito claro para o Romildo a minha vontade de voltar ao Grêmio. Para mim é diferente dos outros clubes, eu tenho um amor por esse clube. Me projetou nacionalmente com títulos e vitórias”, encerrou.
Edilson, contudo, não poderá jogar a reta final do Gauchão por não estar inscrito no estadual. Ainda assim, pediu à direção para concentrar com o elenco visando os Gre-Nais começando por sábado, 16h30, no Beira-Rio. Sua estreia será apenas na Série B a partir do mês que vem. Confira a coletiva do novo jogador gremista para 2022:

