Home Automobilismo Fórmula 1: GP da Arábia Saudita quase não ocorreu por pressão de pilotos

Fórmula 1: GP da Arábia Saudita quase não ocorreu por pressão de pilotos

O atual campeão da Fórmula 1, Max Verstappen, foi o vencedor. Entretanto, a corrida quase não foi realizada na Arábia Saudita

Octávio Almeida Jr
Jornalista graduado pela Universidade da Amazônia (UNAMA), 31 anos. Repórter de campo pela Rádio Unama FM em duas finais de Campeonato Paraense (anos 2016 e 2017). Repórter no site Torcedores.com desde 2018.

Max Verstappen ultrapassou Charles Leclerc nas últimas voltas e venceu, normalmente, o Grande Prêmio (GP) da Arábia Saudita. Entretanto, o evento esportivo ficou ameaçado de não ocorrer.

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De acordo com informações do jornal italiano Gazzetta Dello Sport, cinco pilotos da Fórmula 1 ameaçaram boicotar a realização da corrida.

Entre eles estão dois campeões mundiais: Fernando Alonso e Lewis Hamilton. Os demais corredores são George Russell, Pierre Gasly e Lance Stroll.

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Uma reunião foi realizada entre os 20 pilotos da categoria e dirigentes de alto escalão. O encontro durou quatro horas.

O CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali, garantiu total segurança para o GP da Arábia Saudita. O presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, reforçou a ideia.

Os pilotos tiveram que assinar um documento concordando que a realização da corrida era segura.

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Míssil quase atinge local da prova

Um míssil atingiu a cercania do circuito de Jeddah. A distância entre o local atingido pelo artefato e a pista em si é de dez quilômetros (10 KM).

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A delegação saudita que acompanhou a reunião entre pilotos e a alta cúpula da Fórmula 1 garantiu que o tal míssil foi uma espécie de reivindicação da milícia Houthi e que era mais um ataque de uma guerra que ocorre há mais de sete anos.

Pilotos da Fórmula 1 cobram mais segurança no circuito

O treino de classificação para o Grande Prêmio da Arábia Saudita foi marcado por um acidente forte protagonizado por Mick Schumacher.

O piloto da Haas perdeu o controle do veículo na curva 12 e bateu forte em um dos muros do circuito.

O alemão está bem de saúde, mas não competiu. Mesmo assim, o evento incomodou alguns pilotos da categoria. Foi o caso, por exemplo, doespanhol Carlos Sainz.

“Tendo aquele grande acidente, espero que empurrar as paredes um pouco mais para fora nos dê um pouco mais de espaço para desacelerar o carro se o perdermos. É uma discussão que precisamos ter porque provavelmente está um pouco no limite”, declarou.

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O mexicano Sérgio ‘Checo’ Pérez definiu o circuito como “o lugar mais perigoso do calendário”.

Charles Leclerc, por sua vez, admitiu: “talvez haja algumas coisas que possamos mudar para o futuro”.

O britânico George Russel se posicionou. “Há pequenas coisas que podem ser feitas para melhorar. Mas, em última análise, quando você vai nessas velocidades e simplesmente perde, não há escoamento, e você vai acabar na barreira”

Better Collective