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Embora cotado para substituir Nikita Mazepin na Haas, Pietro Fittipaldi acabou ficando sem a vaga como piloto principal no grid da Fórmula 1. Para o lugar do russo, que teve vínculo rompido com a escuderia em virtude da invasão de seu país à Ucrânia, o dinamarquês Kevin Magnussen foi repatriado pela Haas.
Tal decisão, contudo, não desmotiva Fittipaldi. Aos 25 anos, o piloto brasileiro quer seguir em frente, na busca pelo principal objetivo da carreira: “Obviamente eu queria muito estar no grid em 2022 e sei que estou pronto para isso, mas respeito a decisão do time. Seguirei trabalhando intensamente, dando o meu melhor”, afirmou à Band.
E Pietro ainda completa: “Quero agradecer pelo imenso apoio que recebi do Brasil, com milhares de fãs se mobilizando e mostrando que nossa história na Fórmula 1 não acaba aqui. Vou continuar trabalhando forte para poder representar novamente o Brasil no grid”.
Em seu Instagram, Pietro Fittipaldi reforçou os agradecimentos:
Primeiras voltas com a Haas
Nesta quinta-feira (10), Pietro Fittipaldi, enfim, entrou na pista com o novo carro da Haas. A equipe estadunidense teve um problema que a impediu de participar do período da manhã. Contudo, durante a tarde os carros já estavam disponíveis. E, em 47 voltas completas, Fittipaldi terminou no 15º lugar, com o tempo de 1:37’422”.
“O treino foi muito bom. A gente conseguiu completar muitas voltas, que era a meta do dia. A gente ficou com os pneus duros só para fazer muita quilometragem e conferir a confiabilidade do carro novo. Não foi focado em performance, mas em confiabilidade”, afirmou o piloto brasileiro.
Pietro seguirá como piloto de testes da Haas na temporada. Ou seja, em caso de algum problema com Mick Schumacher ou Kevin Magnussen, ele será chamado para correr na Fórmula 1. Isso, aliás, já aconteceu em dois GPs no final da temporada de 2020. Na ocasião, Fittipaldi substituiu Romain Grosjean.
