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Nesta segunda-feira (28), o ex-jogador Galeano, ídolo palmeirense, completa 50 anos. Em uma carreira de altos e baixos, é impossível dizer que ele não está na história do Palmeiras. Revelado pelo clube Alviverde, o ex-volante é o 12º jogador que mais atuou com a camisa do Palmeiras (479 partidas).
Em 479 partidas, Galeano teve 251 vitórias e 5 títulos de expressão. Entre eles, a Libertadores de 99, Copa do Brasil de 98 e o Paulistão de 96, no time dos 100 gols. Galeano nunca foi considerado um craque, mas sempre muito esforçado. Seu amor ao Palmeiras e principalmente um gol em especial, fez com que ele conquistasse o coração dos palmeirenses.
Na semifinal da Libertadores de 2000, entre Palmeiras x Corinthians, o timão venceu o primeiro jogo por 4 a 3. No jogo da volta, o verdão precisava vencer por pelo menos 1 gol de diferença para levar o jogo para os pênaltis. Missão que não era fácil, já que o Corinthians tinha um time melhor que o do Palmeiras. Já era segundo tempo quando o Corinthians vencia por 2 a 1 e encaminhava a classificação. Até que aos 14 minutos do segundo tempo, Alex empata o jogo e aos 26 minutos, Galeano faz o terceiro gol, o que levou o jogo para os pênaltis. Nos pênaltis, Marcos pegou a cobrança de Marcelinho Carioca e levou o Palmeiras para a final.
Esse gol decisivo de Galeano foi citado pelo ex-presidente Lula em uma entrevista para o programa “Na Sala do Zé”, do jornalista José Trajano, em 2017. Ele revela que por causa desse gol, quase sofreu um infarto.
“Eu não consegui dormir aquela noite. Foi a única vez na vida que eu tive medo de infarto, quando o Galeano marcou aquele gol no finalzinho e foi para os pênaltis eu achei que iria infartar”, comentou Lula, que em seguida disse que o Marcelinho foi displicente naquele pênalti.
Relembre a carreira de Galeano após deixar o Palmeiras
Galeano deixa o Palmeiras em 2002, quando o clube passava por uma reformulação pós-Parmalat. O volante, então com 30 anos, foi jogar no Botafogo. Deixou o Botafogo em 2003 e foi para o futebol japonês. Depois disso, o jogador rodou por diversos clubes sem a mesma expressão do verdão e do Botafogo. Ele passou pelo Ankaragücü, da Turquia, retornou ao futebol brasileiro para o Bahia e depois jogou por Figueirense, Ponte Preta, Fortaleza, Goiás, Santo André, Joinville, Sertãozinho e encerrou sua carreira no Ituano, em 2009.
