Na última quinta (17), o antigo gerente geral do Dallas Mavericks, Donnie Nelson, processou o time alegando que o proprietário, Mark Cuban, o demitiu em retaliação por ter relatado assédio sexual de um dos executivos da franquia.
“Apresentei esta ação em nome da minha família e de todos os funcionários do Mavericks que sofreram assédio, discriminação ou retaliação no local de trabalho”, afirmou Nelson em comunicado.
Em documento arquivado no condado de Dallas, o ex-gerente alegou que seu relacionamento com Cuban mudou quando Nelson pediu uma ação contra um executivo próximo do proprietário. Além disso, segundo consta o processo, Cuban chegou a um acordo confidencial com o requerente.
Em outras palavras, Donnie Nelson alegou ter sido vítima de uma retaliação ilegal. Contudo, Mark Cuban teria oferecido 52 milhões de dólares para retirar a queixa e entrar em acordo de confidencialidade, alega o processo.
Por outro lado, Cuban negou as acusações em depoimento exclusivo para à ESPN: “Tudo nesse arquivo é uma mentira. Fizemos diversas investigações completas e a única pessoa que não cumpriu os padrões do Dallas Mavericks foi o Senhor Nelson. Ele foi demitido por conta disso”.
Relembre os desdobramentos do caso de escândalo sexual no Dallas Mavericks
Em 2018, a NBA revisou as alegações de agressão sexual contra Cuban em 2011 e uma investigação deferida por promotores. Na época, o comissário Adam Silver optou por não suspender Cuban, após descobrir que ele não estava diretamente envolvido no escândalo sexual dentro da organização.
A investigação concluiu que havia má conduta sexual na franquia por mais de 20 anos. Dessa forma, Cuban aceitou doar 10 milhões de dólares para promover a divulgação da causa das mulheres no esporte, além da conscientização contra a violência doméstica.
