Home Futebol Guardiola na seleção brasileira? Veja os fatores que distanciam possibilidade

Guardiola na seleção brasileira? Veja os fatores que distanciam possibilidade

Com passaporte carimbado para Copa, Brasil entra em ação nesta quinta-feira (24), pelas Eliminatórias

Por Cido Vieira em 24/03/2022 09:09 - Atualizado há 2 anos

Rui Vitoria - Getty Images

A declaração do técnico Tite comunicando o encerramento do seu ciclo à frente da seleção brasileira após a Copa do Mundo mexeu com os bastidores da CBF e vem provocando uma forte expectativa nos torcedores, que debatem sobre qual nome é mais apropriado para ocupar a vaga. Diante de todo o sucesso dos treinadores “gringos” em solo nacional, não é descartada a possibilidade de um tabu ser quebrado.

Entre os nomes citados e aclamados está o de Pep Guardiola, comandante do Manchester City. Contudo, as chances do treinador assumir o time do Brasil são remotas, ao menos é o que garante o jornalista Rafael Reis, do UOL Esporte. Segundo ele, as possibilidades da CBF se deparar com uma “educada porta na cara” são grandes, principalmente por conta de dois fatores: o financeiro e a prioridade na carreira.

No quesito cifras, Guardiola surge como o segundo técnico mais bem pago do futebol mundial, recebendo dos Citizens algo na casa de 22,8 milhões de euros (R$ 122 milhões) por temporada. Estes valores estão fora da realidade da seleção brasileira e de qualquer outro escrete nacional.

No mercado de treinadores de seleções, Didier Deschamps, último campeão da Copa do Mundo, fatura anualmente 4,4 milhões de euros (R$ 23,5 milhões). Ou seja, os vencimentos do francês representam 20% do que Guardiola recebe. No comando da seleção brasileira desde 2016, Tite ganha 3,9 milhões de euros ($ 20,9 milhões) por ano. Neste cenário, a CBF gastaria com Guardiola em apenas um mês o que desembolsa para o atual treinador do Brasil em seis meses.

Outro fator que pesa contra a uma possível chegada de Guardiola à seleção é o “plano carreira”. No cenário do mercado envolvendo treinadores europeus, os profissionais quando estão em alta costumam dar prioridade aos clubes e somente depois assumir um cargo nos escretes nacionais, quando já estão cansados da rotina intensa dos clubes, com calendário apertado. Os ex-jogadores que também estão iniciando na carreira como treinador também costumam fazer o caminho de assumir uma seleção primeiro.

Exit mobile version