O técnico Cacique Medina resistiu ao clássico Gre-Nal na Arena. A vitória, mesmo que insuficiente para evitar a eliminação, foi determinante para a não demissão. O uruguaio segue como comandante colorado. Será ele o responsável por conduzir o projeto do clube no Brasileirão. Os dirigentes acreditam que a falta de reforços para o Gauchão dificultaram o início da trajetória do comandante.
“Estamos comprometidos com a instituição. É um momento de trabalhar muito duro, de ser protagonistas como fomos hoje”, disse Medina na sua entrevista coletiva antes de completar “Os dirigentes me deram tranquilidade para trabalhar, para seguir com este projeto. Creio que, nos três jogos, mostramos um pouco do que queremos. Contudo, em um não tivemos o resultado”.
Além da manutenção do técnico, o presidente Alessandro Barcellos também manteve alguns dirigentes. A pasta do departamento de futebol estava ameaçada por completo. Em especial o vice-presidente, Emílio Papaleo. Contudo, de maneira surpreendente, não haverá mudanças. De acordo com o mandatário, o trabalho executado dará resposta.
“O Papaleo é o nosso vice-presidente. Está fazendo um árduo trabalho em busca do melhor para o clube. Lógico que, se os resultados não vem, a pressão aumenta. Temos que ter um papel de facilitar essas questões para o clube”, afirmou.
O Internacional terá agora duas semanas para trabalhar até a estreia no Campeonato Brasileiro. Até lá, Medina precisará dar respostas internas e encaixar o time. Reforços que não chegaram a tempo de atuar no Gauchão serão testados.

