Por ser o atual bicampeão, o Palmeiras entra na Copa Libertadores 2022 automaticamente como um dos favoritos. O feito do time também o favoreceu no sorteio da fase de grupos já que, bem posicionado nos potes, enfrentará adversários mais acessíveis, com pouca tradição no torneio. Em compensação, as viagens…
Apesar do desnível técnico em relação aos próximos oponentes, a suposta “vida fácil” do Verdão no grupo A está longe de ser garantida. Ainda que Emelec-EQU, Deportivo Táchira-VEN e Independiente Petrolero-BOL não sejam “bichos papões”, eles criam certos obstáculos logísticos, que não deixam de ser desafios para a equipe de Abel Ferreira.
Um deles, e o que mais chama a atenção, é a questão das viagens. De São Paulo à Guayaquil, do Emelec, já são mais de cinco mil quilômetros, percorridos em nove horas de avião. Para Táchira, mais de seis mil quilômetros e uma viagem de 13 horas.
Para Sucre, na Bolívia, o tempo de estrada é um pouco mais curto, mas ainda assim são 7 horas. O maior problema nesse caso, porém, é a altitude da cidade, a mais de dois mil metros acima do mar. Quem lembra de Palmeiras 2 x 0 Bolívar, na edição de 2020, sabe muito bem o desafio que as condições naturais proporcionam.
Calendário também é desafio para o Palmeiras
Não bastasse a dor de cabeça das viagens por si só, o Palmeiras ainda tem que lidar com elas em meio ao calendário do futebol brasileiro. A estreia contra o Táchira, por exemplo, será na quarta-feira (6) logo após a finalíssima do Paulistão contra o São Paulo; o jogo contra o Emelec, mais forte adversário do grupo, entre confrontos diante do Corinthians e do Flamengo. Ao menos estes também estão com suas logísticas da fase de grupos para pensar também. Haja planejamento!

