Home Mercado da Bola Bastidores: Dirigentes articulam nome de consenso para substituir Marcos Braz no Flamengo; saiba quem é

Bastidores: Dirigentes articulam nome de consenso para substituir Marcos Braz no Flamengo; saiba quem é

Marcos Braz está ameaçado no cargo de vice-presidente de futebol do Flamengo

Wilson Pimentel
Jornalista esportivo desde 1998. Cobriu os principais eventos esportivos da última década. Passou pelas redações do SBT, Record TV, CNT, Esporte Interativo, Rádio Tupi, Rádio Brasil e Rádio Manchete. É correspondente de veículos de comunicação da Colômbia, Croácia, Paraguai e Portugal. Está no Torcedores.com desde 2019.

O auditor fiscal da Receita Federal, Ricardo Lomba de 54 anos é um nome de consenso para ser o novo vice-presidente de futebol do Flamengo. O Inspetor-Chefe da Alfândega do Rio de Janeiro conta com muito prestígio junto a Rodolfo Landim.

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O Torcedores.com apurou que Ricardo Lomba transita bem em todas as correntes políticas. Além disso, tem discurso que valoriza a história e a tradição rubro-negra. Embora tenha sido oposição a Rodolfo Landim nas eleições de 2018, ele tem bom relacionamento com integrantes da atual gestão.

A chegada de Ricardo Lomba à vice-presidência de futebol, na visão dos grupos políticos, seria uma maneira de acalmar os ânimos nos bastidores. Afinal, os recentes fracassos dentro de campo fragilizaram o presidente.

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Ainda segundo apurou a reportagem, Ricardo Lomba conta com o apoio de importantes nomes da política rubro-negra como os ex-presidentes Eduardo Bandeira de Mello, Hélio Ferraz e Luiz Augusto Velloso.

Quem o defende acredita que Ricardo Lomba se mostra desvinculado dos vícios na gestão do Flamengo, que, nos últimos anos, teve seis treinadores entre eles Abel Braga, Jorge Jesus, Domenèc Torrent, Rogério Ceni, Renato Gaúcho e Paulo Sousa.

Ricardo Lomba bateu de frente com medalhões do Flamengo

Ricardo Lomba exerceu a função no último ano da gestão de Eduardo Bandeira de Mello. Em 2018, por exemplo, ele demitiu o diretor executivo Rodrigo Caetano e o técnico Paulo César Carpegiani após fraca campanha do time no Campeonato Carioca.

Ricardo Lomba assumiu o comando do futebol com a missão de acabar com as “panelas” dentro do vestiário do Flamengo. A primeira vítima foi Paolo Guerrero. Na época, o peruano estava suspenso por doping e colocava barreiras para renovar contrato com o clube.

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Após o atacante pedir valores irreais para a realidade financeira do Flamengo, o dirigente encerrou as negociações e liberou o jogador. Nesse meio tempo, demitiu Mauricio Barbieri devido aos maus resultados no Campeonato Brasileiro.

Com a vaga na Copa Libertadores da América ameaçada, ele contratou Dorival Júnior para comandar a equipe nas rodadas finais do Brasileiros. Respaldado pelo vice de futebol, ele chegou ao clube com carta branca para barrar os medalhões.

Logo após assumir o comando do time, Dorival Júnior entrou em rota de colisão com o goleiro Diego Alves. O camisa 1 ficou insatisfeito em perder a condição de titular para César. O reserva, no entanto, ganhou a confiança do técnico durante a lesão do veterano.

Na época, Ricardo Lomba ficou ao lado do treinador e afastou Diego Alves do elenco. Apesar do conflito interno, Dorival Júnior conduziu a equipe ao vice-campeonato Brasileiro de 2018. Linha dura e disciplinador, ele não faz a linha de “dirigente boleiro”.

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Marcos Braz explica planejamento do Flamengo pela contratação de Paulo Sousa. Veja o vídeo!

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