Faltando sete meses para a Copa do Mundo no Catar, a CBF tomou algumas decisões. A relação dos jogadores com a família durante o torneio será diferente de 2018. Tudo isso para organizar e evitar reclamações internas como ocorreu na Rússia.
A ideia, garantem os dirigentes, não é evitar a proximidade com os familiares. De acordo com Tite, a relação é saudável e incentivada nas folgas. Contudo, a comissão técnica quer mais privacidade e garantia de foco para os momentos decisivos.
No Catar, o intervalo entre os jogos serão de três dias. Logo, a recuperação física terá um menos tempo em relação a Copa do Mundo de 2018, onde o espaço era de quatro dias.
CBF define regras; confira
Agora, para que os jogadores encontrem suas famílias, os horários estarão pré-definidos junto com os dias. Para evitar reclamações, a CBF proibiu que familiares se hospedem no mesmo hotel que a seleção. Isso, inclusive, foi um dos pontos de problema em 2018. Afinal, a família de Neymar, alegando não ter vaga em outro hotel na Rússia, conseguiu quarto na concentração brasileira. Para muitos foi um privilégio dado ao camisa 10. O fato gerou desconforto.
A CBF também não irá organizar a logística da viagem a Doha. Será de responsabilidade de cada membro da delegação reservar as passagens e a hospedagem no Catar.
O Brasil ficará em um hotel reservado e mais isolado na cidade de Doha. O local fica situado na região central de Doha e é classificado com cinco estrelas. A delegação terá uma ala exclusiva com mais de 200 quartos. Com andas e elevadores separados, apenas credenciados poderão circular na área brasileira. Inclusive, poucos funcionários serão destinados para o setor, transformando o atendimento em algo mais personalizado.

