A Fórmula 1 já se encaminha para a quarta corrida, e podemos analisar de princípio quem estará na briga pelo título. Com um começo sensacional, vencendo duas das três etapas, a Ferrari mostra que esse ano será diferente das últimas temporadas.
Na última década, a Scuderia sempre esteve no top 3 das equipes, porém não conseguia disputar contra a Mercedes, e além disso, o crescimento da Red Bull jogou os italianos para a terceira equipe mais forte do grid.
Entretanto, um lado positivo para a equipe é que a dupla Leclerc e Sainz já anotaram 104 pontos nesse começo. A marca é a maior na década, superando os 101 pontos de Vettel e Raikkonen em 2017. Desde 2010, a FIA adotou o formato novo do sistema de classificação, onde até o décimo lugar pontua.
Desde que mudou o formato, a Ferrari conseguiu em cinco temporadas mais de 70 pontos, brigando no top 3. Porém, em três anos a equipe fez um péssimo começo (2012, 2014 e 2020), culminando no restante do ano. Ainda assim, conseguiu o vice campeonato em 2012 e 2014.
Nessa temporada, a equipe venceu no Bahrein e na Austrália. Na abertura da temporada, Carlos Sainz esteve no pódio nas duas primeiras etapas, mas o espanhol teve um problema logo no começo da corrida em Albert Park, precisando abandonar na volta 3. Aproveita também o começo nada bom da Red Bull, com Verstappen tendo dificuldades para terminar as provas. Juntamente com a RBR, a Mercedes também tem um carro abaixo do que foi nos últimos anos, e deve ficar na briga por top 3.
Confira o desempenho da equipe por temporada:
2012-2013 (Alonso e Massa) – 37 pontos (2012) e 73 pontos (2013)
2014 (Raikkonen e Alonso) – 33 pontos
2015-2018 (Vettel e Raikkonen) – 79 pontos (2015), 61 pontos (2016), 102 pontos (2017)* e 84 pontos (2018)
2019-2020 (Vettel e Leclerc) – 73 pontos (2019) e 27 pontos (2020)
2021-2022 (Leclerc e Sainz) – 42 pontos (2021) e 104 pontos (2022)
*Em 2017, ainda não tinha o critério de melhor volta, que também vale um ponto para o piloto.

