Sem acontecer desde 2019, o GP da Austrália retorna à Fórmula 1 em 2022 com uma grande incógnita na cabeça de equipes e pilotos: a escolha dos pneus, pois a Pirelli, fornecedora oficial da categoria não irá levar os compostos C4. Sendo assim C2, C3 e C5, esse último, o mais macio da sua linha, o que pode fazer com que as estratégias sejam bem diferentes na corrida.
“Em comparação com ocasiões anteriores, e com os pilotos que não correram lá por duas temporadas, este ano há algumas incógnitas no GP da Austrália.” – afirmou Mauro Isola, chefe do departamento de Fórmula 1 da Pirelli, que também mencionou o fato de o circuito de Albert Park ter sofrido alterações com várias curvas sendo alargadas além da remoção da chicane que compunha as curvas 9 e 10.
“Em primeiro lugar, o traçado do circuito foi fortemente revisado para melhorar as ultrapassagens, e como resultado, também há um novo asfalto. Isso significa que a pista provavelmente oferecerá níveis muito baixos de aderência no início, com um alto grau de evolução esperado no fim de semana e uma superfície extremamente escorregadia se chover” – disse Isola, que lembrou que o GP da Austrália será disputado em uma data diferente da usual e que isso pode fazer a diferença.
“Também iremos para Melbourne algumas semanas depois em comparação com as temporadas anteriores, quando o outono já começou no hemisfério sul, então as condições podem ser mais variáveis.” – disse Isola, que finalizou dizendo que uma nova Fórmula 1 correrá em um imprevisível GP da Austrália.
“Por último, mas não menos importante, há uma geração completamente nova de carros e pneus que os pilotos ainda estão tentando aprender. Todos esses fatores significam que haverá muito trabalho a fazer para equipes e pilotos nas sessões de treinos livres” – finalizou o homem forte da Pirelli na Fórmula 1.