A decisão do Corinthians de manifestar-se com total silêncio do dia 22 (sexta-feira) até 25(segunda-feira) ainda repercute nos principais veículos esportivos, principalmente depois da derrota pesada para o Palmeiras por 3 a 0.
O presidente da equipe paulista, Duílio Monteiro, foi o primeiro a dar entrevista coletiva e disse que a atitude era para dizer ‘chega’. “Quando um clube gigante como o Corinthians se cala é para mostrar que essa violência está fora do controle”, completou o mandatário alvinegro. Duílio também falou que o silêncio estava previsto na vitória ou na derrota.
Durante o Seleção Sportv, os jornalistas repercutiram a decisão do clube paulista, e chamou a atenção o comentário do narrador Luis Roberto: “Vou ser muito cuidadoso com o que vou falar: o Corinthians tem que ser aplaudido por isso”, concluiu. Para o jornalista, a decisão do timão de fazer essa campanha contra as fakes news mostra o repúdio do clube contra a violência virtual que muitos atletas e profissionais recebem.
Recentemente, o goleiro Cássio, jogador que mais vestiu a camisa corintiana do atual elenco, foi alvo de ameaças de morte pela internet. Após investigações, foi encontrado o sujeito autor das ameaças.
O próximo compromisso do Corinthians será contra o Boca Juniors-ARG, amanhã (26), pela fase de grupos da Copa Libertadores, na Neo Química Arena, em São Paulo. A partida é considerada como jogo-chave do grupo E; em caso de vitória o timão pode virar líder, e, em caso de derrota, vai precisar buscar pontos fora de casa para conseguir a classificação para a próxima fase da competição continental.
A presença do técnico Vitor Pereira é incerta. O treinador foi diagnosticado com covid-19, e aguarda contraprova para saber se estará no comando da equipe no duelo.
