O Ceará manifestou na última sexta-feira (22) que irá acionar o Palmeiras na Justiça em função de valores supostamente pendentes na transação envolvendo o atacante Arthur Cabral para a Fiorentina, da Itália, selada no início deste ano.
O Vozão visa receber R$ 12 milhões, cifras estas que representam 50% do valor ao que o Palmeiras tinha direito na transação de R$ 98 milhões feita pelo Basel com o time da Velha Bota.
Em entrevista ao UOL Esporte, o presidente do Ceará, Robinson Castro, disse que irá notificar o clube paulista na Justiça, e ainda revelou que o presidente do Palmeiras à época da transação, Mauricio Galiotte, reconheceu a dívida.
“Sempre tivemos uma excelente relação com o Galiotte. Na época, conversei com ele, e ele me disse que eu estava certo. Mas o (CEO do Palmeiras) Cristiano Koehler, não sei sob ordens de quem, disse agora que o Palmeiras não vai pagar.Essa postura nos causou muita surpresa”, disse o mandatário do Vozão.
Através do departamento de comunicação, o Palmeiras manteve o posicionamento de não reconhecer a dívida, e afirmou que só responderá à Justiça caso a polêmica seja levada adiante.
“O Palmeiras entende que não está em débito com o Ceará. Se houver necessidade, o clube vai se manifestar sobre essa questão nos fóruns competentes”, afirmou a nota assinada pelo Verdão.
A pedida do Ceará se refere à mais valia na transação envolvendo Arthur Cabral. No acordo fixado com o Basel, o Palmeira teria direito a 30% do lucro em uma futura venda do atacante. O alvinegro entende que tem direito a metade do valor.
Ocorre que, o Palmeiras vendeu o seu percentual de lucros ao Basel ainda no final de 2021, recebendo menos de R$ 24 milhões, valor este que teria direito na transação do jogador à Fiorentina.
O Ceará vai entrar na Justiça contra o Palmeiras por conta de valores relativos à venda do atacante Arthur Cabral para a Fiorentina em janeiro. O clube cearense pleiteia R$ 12 milhões.
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