O atacante Tetê abriu o jogo sobre a não vinda ao Grêmio em entrevista ao jornalista Eduardo Gabardo, da Rádio Gaúcha, a quem repercutiu o recente acerto com o Lyon, da França. O “Furacão” confirmou que pediu à direção gremista camisas para doar e que vestiria o número 14, sem se importar com o fato de o time estar disputando a Série B.
Ele ainda revelou uma conversa com Ferreira, que também é agenciado pelo empresário Pablo Bueno. No fim das contas, o Shakhtar Donetsk-UCR, segundo ele, não liberou esse curto período de empréstimo ao Grêmio.
“Quando o Pablo me passou que poderíamos voltar para o Grêmio, eu disse ‘agora irmão’! Por mais que o Grêmio esteja na Série B, ainda é o Grêmio, o Grêmio sempre vai ser o Grêmio. Depois do aval do professor Roger eu já tinha até alinhado com o Ferreirinha de estar apto para a estreia do dia 9 diante da Ponte Preta, inclusive a camiseta 14 já estava separada para mim e o valor simbólico que seriam as doações das camisetas para instituições carentes”, disse Tetê, antes de acrescentar:
“Não foi possível porque a situação não dependia só de nós, pelo Pablo e a direção do Grêmio estava tudo certo. Inclusive, quero aproveitar a oportunidade e elogiar o pessoal que vem fazendo um grande trabalho na retomada do Grêmio, que são o Denis Abrahão, Diego Cerri e o Sérgio Vazques, grandes seres humanos e pessoas do bem. Mas o Shakthar não liberou, pois deu preferência para uma negociação com as equipes europeias”.
Tetê também falou do acerto com o Lyon e as projeções para o futuro da carreira, já que tem apenas 22 anos:
“O acerto aconteceu após a Uefa liberar a contratação dos jogadores vindo da Ucrânia para poderem ser inscritos nas competições europeias. Assim, o Lyon viu no meu futebol a oportunidade de ajudar a equipe na busca da conquista da Europa League e a minha expectativa para essa decisão é de muita felicidade, por poder viver esse momento e fazer um grande jogo para ajudar meus companheiros”, concluiu.

