Decidido a deixar a seleção brasileira após a Copa do Mundo do Catar, o técnico Tite vivencia seus últimos capítulos na trajetória do escrete nacional e vai em busca do hexa. Entrevistado pelo jornal “Marca”, da Espanha, o comandante do escrete nacional tratou com naturalidade a sucessão, e mostrou bastante respeito com o treinador que será escolhido, e também manifestou a sua preferência.
Diante da ascensão de treinadores gringos no futebol brasileiro, chega a ser cotada que a seleção seja treinada por um profissional de fora do país, o que seria algo inédito. Para Tite, no entanto, a preferência não deve ser essa.
“Tem muito tempo ainda até o fim da Copa do Mundo. Mas existem grandes técnicos brasileiros. Não tenho esse direito, mas sim (prefiro que seja brasileiro). Ainda que respeite todos”, afirmou Tite.
Nas últimas semanas, o nome de Pep Guardiola foi especulado como suposto alvo da CBF, que teria inclusive formulado uma proposta para o treinador do Manchester City, situação rechaçada pelo europeu, que voltou a descartar a possibilidade de assumir o escrete nacional, reiterando que o país possui profissionais com totais condições de substituir Tite à altura.
Há menos de um mês, depois da classificação diante do Sporting na Champions, perguntei a Guardiola se ele poderia ser o sucessor de Tite :
“O Brasil tem muitos bons treinadores brasileiros que devem treinar a Seleção. Debate encerrado.”
(perdão pelo portuñol) pic.twitter.com/77NRugp62A
— Fred Caldeira (@fredcaldeira) April 7, 2022
Líder soberano nas Eliminatórias, o Brasil de Tite alcançou recordes na competição, e chega ao Mundial do Catar liderando o ranking da Fifa e cotado entre os favoritos para levar a competição. Em razão da Copa ser no segundo semestre, a seleção deve realizar alguns amistosos preparatórios, antes de embarcar para o país asiático.

