Em entrevista exclusiva ao jornal espanhol “Marca”, o técnico Tite falou pela primeira vez sobre a possibilidade de Pep Guardiola, treinador do Manchester City, ser seu substituto na seleção brasileira. O comandante já confirmou que vai deixar o cargo de técnico do Brasil após a disputa da Copa do Mundo da Catar, que acontece no fim deste ano.
Tite afirmou que tem muitas coisas para pensar, mas acabou admitindo que prefere que outro brasileiro assuma sua posição como treinador da seleção brasileira.
“Guardiola meu sucessor? Falta muito tempo. Há grandes técnicos brasileiros. Prefiro que seja brasileiro? Eu não tenho esse direito, mas sim”, respondeu Tite.
Neymar e Vinicius Junior
Ainda na mesma entrevista, Tite foi questionado sobre as afirmações de um jornalista de que Neymar tem chegado bêbado para treinar no PSG.
“Não posso falar sobre o que dizem sobre Neymar. Valorizo a relação pessoal com ele, o tempo que passamos juntos, as relações pessoais leais, os treinos, a qualidade dele quando estamos juntos. O que posso dizer é que no nível comportamental não tive um único problema com ele”, afirmou.
O brasileiro ainda respondeu porque demorou a convocar Vinicius Junior e revelou que pediu ajuda a Carlos Ancelotti, técnico do Real Madrid.
“Tivemos poucos jogos. Sua maturidade em Madrid durou dois anos, na Seleção ele é muito mais rápido, e essa naturalidade de seu jogo não aconteceu, as vezes que ele entrou não fluiu, como na Copa América. Precisamente para esse período de adaptação. Agora entrou mais naturalmente, como se o peso tivesse sido removido. Pedi conselho ao Ancelotti sobre o que podíamos fazer, que funções tácticas desempenhavam em Madrid para ajudar a Seleção Nacional a jogar como em Madrid. Conversamos sobre as situações ofensivas que lhe deram liberdade criativa, o cara-a-cara, o processo criativo… É uma coisa linda e transparente de dois treinadores que querem o melhor dele”, concluiu.

