Fanatics e Investindustrial se aproxima de aquisição do Barcelona. Portanto, o valor que entrará no Barça com a negociação será de 200 milhões de euros (cerca de R$ 1,06 milhão). Valor o qual se soma com os 70 milhões de euros (cerca de R$ 370 milhões) assegurados pela Champions League.
Além disso, o Barcelona está entre as oito equipes que brigarão pela Supercopa da Espanha, a qual garante 4 milhões de euros (R$ 21,1 milhões) ao ganhador.
A informação da venda de 49% do Barça Licensing & Merchandising (BLM) é do portal 2Playbook. O jornal “AS” repercutiu a notícia.
A compra, portanto, será feita pelo consórcio formado por Fanatics e Investindustrial. Grupo o qual já havia feito uma oferta pelo Barça Corporate. Ativaria desta maneira uma das principais “alavancas” que Joan Laporta, presidente do Barcelona, tanto fala.
Com isso, o clube se tornaria menos dependente do fundo de investimentos CVC. No entanto, as negociações com este fundo tiveram andamento nas últimas semanas, segundo o jornal espanhol “AS”.
Ao fechar a venda com o Fanatics e Investindustrial, o Barcelona convocará uma assembleia extraordinária para aprová-la. “E deve fazê-la com relativa urgência, já que necessita enquadrar suas contas antes do dia 30 de junho”, destacou o jornal espanhol.
Venda do Barcelona: detalhes da negociação
O Barcelona, portanto, manterá o controle do negócio. Isso porque o clube ficaria, todavia, com 51% do Barça Licensing and Merchandising, que, na temporada 2020/21 teve um queda brutal em torno de 60,1%, de acordo com o portal 2Playbook.
À época, apenas 21,68 milhões de euros entrou nos cofres do Barcelona; enquanto na temporada 2018/2019 havia tido um ganho na casa dos 63 milhões de euros e tinha um orçamento em torno dos 80 milhões de euros para a temporada seguinte, a qual se coincidiu com o período da pandemia.
De acordo com as informações, Laporta chegou a criticar Bartomeu que, segundo ele, havia estudado a possibilidade de incluir a Nike na operação de venda do Barça. “É preciso analisar se houve a retirada da assinatura norte-americana do contrato de venda”, avaliou o “AS”.
O jornal “AS” destaca ainda que será necessário ver também como a “pequena linha” do contrato será resolvida.
Caso a operação seja realmente concluída, terá, portanto, mudança na gestão do Barcelona. Além disso, o 2Playbook lembra que o BLM já teve 3 diretores gerais desde sua criação há menos de dois anos.
Conquanto, o novo conselho de administração do BLM conta com Laporta, Rafa Yuste (VP de futebol); além de Ferran Olvé (tesoureiro) Julio Guiu (Marketing), Sergi Ricart (diretor comercial) e Maibel Melández (diretora comercial).
