Bustos vê reservas do Santos ‘à altura’ em vitória contra Universidad Católica
Peixe venceu a Universidad Católica (EQU) por 1 a 0 nesta quinta-feira (5) pela Copa Sul-Americana e voltou a sonhar com a classificação
Divulgação/Flickr Oficial Santos
O Santos entrou com um time praticamente reserva na vitória sobre a Universidad Católica (EQU) nesta quinta-feira pela quarta rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana, e voltou a ter o sonho de poder se classificar para a próxima fase da competição.
Por conta de todo o desgaste do elenco com as várias competições, viagens e partidas, Fabián Bustos poupou os titulares do jogo contra os equatorianos. E não poupou elogios ao atletas que entraram em campo, afirmando que estes tiveram uma postura em campo ‘à altura’ do que era esperado que o Peixe se portasse.
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“A conclusão é que, depois de oito jogos, a cada três ou quatro dias e viagens, com muita intensidades, muitos garotos de pouca continuidade vieram e mostraram que somos um bom grupo e estamos num bom caminho. Enfrentamos um rival difícil e é difícil jogar aqui. Atuamos como planejamos. Faltou mais tranquilidade, poderíamos ter convertido antes, mas jogamos segunda-feira à noite (contra o São Paulo) e viajamos para o Equador para atuar aqui”, disse Bustos na coletiva.
“Depois, tem jogo domingo às 16h (Cuiabá). É muito intenso e complicado. Por isso fico feliz pelos garotos que não vinham atuando e mostraram que estão à altura. A Universidad fez um bom jogo, mas não teve chances claras. Só a posse de bola. Poderíamos ter definido antes o jogo com mais calma”, completou o treinador santista.
Melhores momentos da vitória do Peixão na #Sudamericana!pic.twitter.com/dnN46w4RXD
— Santos FC (@SantosFC) May 6, 2022
Para o argentino, o time não conseguiu se achar muito no primeiro tempo da partida, mas as alterações feitas na segunda etapa deram ao Santos a tranquilidade para conseguir impor seu jogo e criar as chances que levaram à vitória. Isto apesar do fato de que o Peixe poderia até ter feito mais gols com a pressão na etapa final.
“Os nossos pontos altos hoje foram nossa firmeza defensiva, o bom trabalho de meio-campo e os atacantes tentaram, mas não estivemos cômodos no primeiro tempo. No segundo tempo, com as mudanças que fizemos, nos sentimos mais confortáveis e com energia, e fomos melhores. O trabalho tático foi pensado, dando a bola para os laterais e firmes nos cruzamentos. A Católica é muito ofensiva, então teriam espaço para os contra-ataques. Tivemos quatro ou cinco chances no fim, mas tivemos pressa no mano a mano e poderíamos ter feito a diferença antes”, afirmou.
