O ex-diretor do Chelsea, o magnata russo Roman Abramovich, tem relações com Vladimir Putin, presidente da Rússia. Portanto, quando estourou a guerra na Ucrânia, provocada pelo governo russo, o Reino Unido impôs sanções ao mandatário dos Blues.
Desta maneira, Abramovich foi desqualificado de seu cargo em março. Além disso, ele não poderia lucrar com a venda do Chelsea; no entanto, o magnata russo agora exige o ressarcimento de empréstimos que fez ao clube em torno de 1,6 bilhão de libras esterlinas (cerca de R$ 10 bilhões). A exigência, porém, está travando o andamento do negócio.
No entanto, a licença do Chelsea para jogar e treinar vence no final deste mês de maio, ou seja, se a venda não for concretizada até lá, os Blues podem ser expulso da Premier League.
Anúncio da venda do Chelsea
O magnata russo Roman Abramovich anunciou a venda do clube no dia 2 de março deste ano. Contudo, quando o anúncio se tornou público, o Reino Unido ainda não havia imposto as sanções ao diretor dos Blues e nem a outros empresários ligados ao governo da Rússia.
Na ocasião, o magnata chegou a declarar em nota que não pediria o reembolso de empréstimos que fez ao clube. Todavia, houve uma reviravolta e o ex-diretor Blue voltou atrás na sua decisão.
“Isso nunca foi sobre negócios ou dinheiro para mim, mas sobre pura paixão pelo jogo e pelo clube. Além disso, instruí minha equipe a criar uma fundação de caridade onde todos os lucros líquidos da venda serão doados” disse Abramovich à época.
Conquanto, a exigência feita pelo ex-diretor pode travar as negociações que estão em andamento. Uma delas é com o americano Todd Boehly. Isso porque o Departamento de Cultura, Mídia e Esporte precisa aprovar a transação com exigência de que o magnata russo não receba qualquer tipo de lucro na negociação.
Desqualificação de Roman Abramovich
A desqualificação de Roman Abramovich veio, portanto, em março deste ano. A sanção tem como motivo as relações do ex-diretor dos Blues com o governo de Vladimir Putin, que invadiu a Ucrânia.
A premier League, responsável pela organização do Campeonato Inglês comunicou que a decisão não afetaria o Chelsea em jogar e treinar “conforme estabelecido nos termos de uma licença emitida pelo governo, que expira em 31 de maio de 2022”.
Todavia, a participação dos Blues na edição do Campeonato Inglês 2022/2023 é incerta com este imbróglio.

