Clubes brasileiros aumentaram gastos com futebol em mais de 10%
Equipes, porém, conseguiram controlar gastos em relação aos últimos anos
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Um levantamento feito pela empresa Sports Value deu conta de que os gastos dos clubes brasileiros com o futebol cresceu mais de 10%, saltando de R$ 4,4 bilhões no balanço de 2021, que representa 2020, para R$ 4,9 bilhões no balanço de 2022, que representa o ano de 2021.
Os clubes, porém, demonstraram controle com os gastos, mesmo com o aumento nos números. Isso porque o valor real de 2019, por exemplo, foi muito maior. Os números foram de R$ 4,7 bilhões na ocasião, mas com correções, ultrapassou os R$ 5,5 bilhões.
“Os custos com futebol dos clubes atingiram R$ 4,9 bilhões, frente aos R$ 4,4 bilhões de 2020. Em 2019 os custos estavam em R$ 4,7 bilhões”, aparece no documento, que segue.
“Atualizados pela inflação os custos com futebol de 2019, a valores atuais, eram de R$ 5,5 bilhões. Isso significa que os clubes vem conseguindo manter certo controle orçamentário.”
Direitos de TV e premiações dobram para os clubes
Os clubes brasileiros ainda viram os recursos ligados aos direitos de TV e as premiações dobrarem de um ano para o outro. Se em 2020 foi de R$ 1,7 bilhão, em 2021 foi de R$ 3,4 bilhão. Isso porque muito dos valores de 2020 foram repassados em 2021 por conta da pandemia.
“Principais impactos foram os recursos com direitos de TV e premiações que passaram de R$ 1,7 bilhão em 2020 para R$ R$ 3,4 bilhões em 2021. Nesse valor está incutido o valor da TV que não foi ingressado em 2020.”
Além disso, as receitas de 2021 cresceram de maneira considerável e pela primeira vez bateram R$ 7 bilhões, segundo é apresentado no documento da Sports Value.
“Receitas cresceram 47% em 2021 atingindo pela primeira vez R$ 7 bilhões. Foram cerca de R$ 2,2 bilhões novos. Descontados os impactos da inflação, o crescimento real foi de 28%.”
Os patrocínios também saltaram no último balanço, demonstrando um aumento de 60%.
“As receitas com patrocínios tiveram grande salto em 2021, saindo dos R$ 530 milhões em 2020 para R$ 850 milhões em 2021. +60%. As transferências apresentaram queda de 7% em 2021.”
