A Finalíssima ocorre nesta quarta-feira (1), às 15h45, horário de Brasília, e terá como confronto de estreia a partida entre Itália e Argentina, no estádio Wembley, na Inglaterra.
O duelo ocorrerá graças a uma parceria entre Uefa e Conmebol, que criaram a competição visando o confronto entre a atual campeã da Euro contra a atual campeã da Copa América.
Para a Itália, o torneio pode servir como uma espécie de redenção, após o fiasco da seleção estar de fora da próxima Copa, que ocorre no fim deste ano. Será a segunda edição seguida do maior torneio de seleções do futebol que a Azzurra ficará de fora. Para os torcedores italianos, a seleção vencer a Finalíssima é obrigação.
Já para a Argentina, este será um ótimo teste preparatório para a Copa do Mundo no Qatar, visto a dificuldade que tem sido marcar amistosos contra seleções europeias nos últimos anos.
O torneio entre seleções deve se tornar rotineiro, substituindo o Troféu Artemio Franchi, que foi disputado somente duas vezes, em 1985(França campeã) e 1993(Argentina campeã), no mesmo formato que a atual Finalíssima.
Troféu
Não há torneio sem entrega de troféu, e o da Finalíssima se destaca por sua beleza. A taça lembra bastante a da Supercopa da Uefa, mas traz em seu design a imagem de duas pessoas se unindo ao seu redor, simbolizando a parceria dos dois continentes no futebol.
Histórias a serem escritas
Um dos maiores jogadores da história do futebol, Lionel Messi tem conseguido ultimamente o seu tão almejado destaque na seleção Argentina, após conquistar o primeiro título pelo seu país. Porém, o baixo número títulos pela seleção albiceleste ainda assombra o jogador do PSG ao ser comparado com outros históricos nomes como os de Pelé e Maradona.
Na Finalíssima, Lionel terá a oportunidade de alcançar seu segundo triunfo pela Argentina, além de chegar ainda mais confiante para Copa do Mundo do Catar.
A Itália, porém, vive um dos momentos mais melancólicos em sua história no futebol, pois sequer estará no Catar, estando fora da Copa do Mundo pela segunda vez consecutiva. A Azzurra ainda vive a ressaca do maior vexame em sua existência, pois há menos de um ano, comemorava a conquista da Euro 2020, sem sequer imaginar o que estaria por vir.
Nada é capaz de abafar o fracasso do esquadrão italiano, mas sua redenção pode iniciar com o título da Finalíssima, trazendo de volta a esperança para os amantes de futebol na Itália.

