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Mecenas do Atlético-MG abre o jogo e explica venda de jogador

Atlético acertou recentemente a transferência de Savarino para o EUA

Eder Bahúte
Jornalista diplomado. Apaixonado por radiojornalismo e esportes em geral. Especialista em nada, mas dá pitaco em tudo. Leitura de biografias, games e séries. Contato: [email protected]

Assim como outras equipes do Brasil, o Atlético convive também com sérios problemas financeiros. Para ganhar um respiro no caixa, o clube admite necessidade de fazer receita com a venda de jogadores. Diante disso, a direção do Galo entendeu como positiva a transferência de Savarino ao Real Salt Lake, dos Estados Unidos.

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A saída do meia-atacante venezuelano irá gerar R$ 12,4 milhões aos cofres do Atlético. Para muitos torcedores, o venezuelano foi vendido por um valor baixo comparado a sua importância na equipe. Vice-presidente do Conselho Deliberativo e um dos membros do órgão colegiado (4 R’, Rafael Menin falou sobre o tema.

– O Savarino saiu por um valor relativo à 40%, com um valuation (valor total) de US$ 6 milhões, o que não é pouco dinheiro. ‘Pô’, Savarino devia ser vendido por US$ 15 milhões. Mas nunca existiu proposta de 15 milhões. Futebol, se fosse tão simples, a gente levantava a mão e aparecia uma proposta de 15 milhões. A vida estaria resolvida, seria muito fácil – disse.

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De acordo com o empresário, o cenário seria outro se o Atlético estivesse em uma situação financeira mais tranquila. “O valuation (valor total) do atleta foi US$ 6 milhões, que é o que a gente acha que vale o atleta. Poderia ser oito, desde que nós tivéssemos o caixa que outros poucos clubes têm, mas nós não temos essa situação ainda. Ela vai chegar um dia. Em breve, eu acredito. Mas não é a situação atual do clube. A gente vendeu com muito pesar, mas entendemos que foi um valor adequado”, justifica.

Atlético deve quantia ao River por Nacho

Recentemente, o clube argentino acionou o Atlético na Fifa cobrando pagamentos não feitos pela compra de Nacho Fernández. A dívida estaria na casa dos US$ 2,5 milhões (R$ 12,4 milhões).

– Fizemos proposta de pagamento para eles. Eles não aceitaram a primeira, e fizemos a segunda proposta, em função da sazonalidade que temos no primeiro semestre de fluxo de caixa. As principais receitas do clube acontecem substancialmente no segundo semestre do ano. O que colocamos é, olha: “se puderem aguardar um prazo maior para que a gente possa quitar, podemos inclusive pagar em três, quatro parcelas. Imediatamente, por exemplo, no mês de fevereiro, depois em março, e assim sucessivamente”. disse Paulo Braz, diretor financeiro.