O atleta e agora ex-BBB Paulo André Camilo, o “PA”, se pronunciou pela primeira vez sobre o corte preventivo na sua Bolsa Atleta. Ele recebia a quantia de R$ 1.850 mensalmente e teve o benefício suspenso preventivamente pelo Governo enquanto estava no reality.
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A Consultoria Jurídica do Ministério da Cidadania anunciou em março a pausa nos pagamentos por entender que o PA não estava cumprindo um dos itens do contrato: “A lei que disciplina o Programa Bolsa Atleta exige a continuidade dos treinos durante todo o período de recebimento do benefício”, disse a pasta justificando o bloqueio.
Sem acesso aos noticiários dentro do BBB 22, Paulo André só ficou sabendo disso quando deixou o programa na última terça-feira (26). Ele ficou até a finalíssima dessa edição e faturou R$ 150 mil ao sair na segunda colocação com 29,91% dos votos do público. Além disso, ainda ganhou um contrato de um ano com a TV Globo.
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Com a agenda lotada, PA não havia tido tempo para falar sobre o corte na Bolsa Atleta e só tocou no assunto na entrevista que foi ao ar ontem (1º), no Esporte Espetacular. O atleta se mostrou bastante compreensivo com a atitude do Governo, chegando a achar “justa” a medida.
“Fiquei bem. Acho justo, né? Não sei. Fiquei sabendo de bastante coisa superficial, mas não estava em atividade, então, é isso. Tem que aceitar.”
Do BBB 22 para o atletismo
Paulo André já retomou os trabalhos na pista para se preparar para o Mundial de Atletismo que será realizado a partir de julho deste ano. Um bom rendimento nas competições sediada em Eugene, nos Estados Unidos, praticamente garantirá um passaporte para as Olimpíadas de Paris 2024.
Nos Jogos de Tóquio 2020, PA disputou os 100m rasos e avançou às semifinais da categoria, mas terminou na 8ª posição e não se classificou para a final. No revezamento 4x100m, ficou na 5ª posição com o Time Brasil e não passou da primeira bateria.

