Queda? Ex-dirigente ainda reclama da saída de Maicon e diz qual posição o Grêmio ficaria caso Renato tivesse ficado
Alberto Guerra, diretor de futebol até o fim de 2019, falou sobre alguns temas do Grêmio
Foto: Lucas Uebel/Grêmio
Em entrevista concedida à Copero TV nesta semana, o antigo diretor de futebol do Grêmio até o fim da temporada de 2019, Alberto Guerra, concedeu declarações sobre o momento vivido pelo clube e deu o seu ponto de vista sobre o ainda recente rebaixamento ocorrido na temporada passada. Ele também defende a tese de que, com Renato Portaluppi mantido, o tricolor não teria caído.
Renato deixou o Grêmio em abril de 2021 depois da queda para o Del Valle na pré-Libertadores. Guerra entende que, com Renato, o clube até poderia fazer campanha ruim entre o 12° e 14° lugar do Brasileirão, mas jamais viria a cair como aconteceu:
“Com o rebaixamento algumas pessoas se afastam da gestão e acabam isolando o presidente. Costumo dizer que, pra chegar numa situação dessas, não é uma razão só. É uma combinação de fatores. Para um clube como Grêmio cair tem que fazer força. Renato já poderia ter saído antes, naquele momento não. Se tivesse ficado, poderíamos estar hoje discutindo o Grêmio ter ficado em 14°, 12°. Mas eu tenho convicção que não iria cair com ele. Ele manteria o mínimo de conexão para que a gente seguisse”, declarou.
Para o dirigente, a saída de Maicon e as contratações dos estrangeiros Campaz e Villasanti também foram “recados” de que o rebaixamento estava próximo:
“E foram dados vários recados que foram desmobilizando o clube. Um deles foi a saída do Maicon e acho que o Grêmio não aproveitou bem a janela. Não que os jogadores trazidos fossem ruins, mas eram jovens, de outros países, precisando de adaptação”, encerrou.
