O meia Raphael Veiga teve a oportunidade de alcançar a marca de 25 gols de pênaltis em 25 cobranças de penalidades com a camisa do Palmeiras contra o Santos, em jogo disputado na Vila Belmiro, pela 8ª rodada da Série A do Brasileirão, mas a trave impediu que o camisa 23 seguisse com 100% de aproveitamento.
Em entrevista após a partida, Raphael Veiga minimizou a cobrança de pênalti desperdiçada, reforçando que o erro aconteceria em algum momento. O meia destacou a importância de seguir tentando.
– Sempre fui muito tranquilo em relação a isso (sobre perder pênalti), o povo brincava e falava… Goleiro nenhum ainda pegou meu pênalti, acertei a trave (risos). Mas brincadeiras à parte, uma hora ia acontecer. Nem quando fiz os 24 pênaltis achei que era o melhor, e hoje não vou achar que sou o pior. Acontece, vou continuar treinando e batendo pênalti. É você assumir risco, e hoje não deu certo. Importante é seguir tentando que as coisas vão continuar acontecendo – disse.
– Eu tenho uma questão na minha vida: para mim, o importante não é o que acontece comigo, e sim o que eu faço com aquilo que acontece comigo. Eu perdi e já era. Tem que passar, não adianta ficar lamentando. O principal sempre é a próxima jogada. Nem sempre vou fazer gol e acertar pênalti, mas o importante é estar bem. Hoje foi na trave, mas já entraram outros vários pênaltis. É seguir com a consciência tranquila e as minhas convicções – acrescentou o artilheiro palmeirense no ano, com 18 gols marcados.
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Apesar do pênalti desperdiçado por Veiga, o Palmeiras balançou as redes com o zagueiro Gustavo Gómez e conseguiu uma importante vitória fora de casa no Brasileirão. Com o resultado, a equipe comandada por Abel Ferreira alcançou a liderança da competição, com os mesmos 15 pontos de Atlético-MG e Corinthians.
– Muitas pessoas analisam a gente só pelo o que a gente produz dentro de campo. Se ganha, se perder, se vai bem ou mal. Mas, na minha opinião, o que a gente mais evoluiu nesse tempo foi essa parte mental. A gente passou por várias situações, vários jogos difíceis, de campeonatos grandes, finais, já vencemos, já perdemos, tomamos gol em jogo que acharam que a gente ia ser desclassificado e a gente virou… Contra o SP todo mundo achava que não ia dar mais pra gente, e a gente foi e virou. Tudo isso fez a gente criar uma certa maturidade, o time evoluiu mentalmente e está muito forte. Isso é importante pq a cabeça controla o corpo — avaliou Veiga, destacando a força mental do time do Palmeiras.
Sonho de ser convocado para seleção:
Raphael Veiga falou também sobre seu sonho de vestir a camisa da seleção brasileira algum dia. O meia vivia a expectativa de ser convocado por Tite para os amistosos contra Coreia do Sul e Japão, que serão disputados em junho, mas acabou sendo ‘ignorado’ pelo treinador. Fora da lista de convocados, o camisa 23 vibrou pelo companheiro Danilo, que teve sua primeira oportunidade.
– Fiquei muito feliz por ele (Danilo), é um menino que acompanhei desde a subida. No amistoso contra o profissional, se destacou e subiu. Eu me alegro pela vitória dos meus companheiros. O Weverton vai sempre, agora o Danilo… Já falei várias vezes, é um sonho que eu tenho (ir para a Seleção), no futebol as coisas acontecem muito rápido e o mais importante é seguir tranquilo. Não sou um cara de ficar ansioso em coisa que não controlo. Vivo o hoje, importante é treinar, me dedicar nos jogos, as coisas vão acontecer no tempo certo. Eu tinha tantos sonhos quando criança e tenho realizado todos, graças a Deus. A questão da Seleção eu também vou realizar um dia.
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— SE Palmeiras (@Palmeiras) May 30, 2022

