A confusão generalizada que marcou a final do Campeonato Paraense entre Remo e Paysandu ocorreu há cerca de um mês. O caso, porém, ainda não foi totalmente resolvido na esfera judicial. Nesta sexta-feira (6), o Tribunal de Justiça Desportiva do Estado do Pará (TJD/PA) adiou o julgamento.
Após contato do Torcedores, o órgão judiciário confirmou que o clube azulino apresentou novos documentos e até prova pericial para sustentar a alegação de que funcionários foram agredidos.
A Terceira Comissão Disciplinar do tribunal já ofereceu denúncia e aceitou as novas provas. No entanto, as partes envolvidas ainda não tiveram às informações.
“Considerando que nós precisamos, sempre, dar o direito de poder se defender plenamente a todos os envolvidos, a Comissão entendeu por adiar o julgamento pra que todos os envolvidos no caso pudessem ter acesso à denúncia e pudessem se defender”, explicou Mário Célio Alves, presidente do órgão judiciário.
Entenda o caso que envolve Remo e Paysandu
Remo e Paysandu disputaram o segundo jogo da final do Campeonato Paraense 2022 no dia 6 de abril. O Leão perdeu por 3 a 1, mas garantiu o título.
Uma confusão generalizada se formou no gramado do estádio Banpará Curuzu logo após o fim do clássico.
Em nota, o clube remista afirmou que o chefe de segurança do rival bicolor, Luciano Mendes, agrediu dois funcionários.
São eles, o diretor Marcelo Bentes e a coordenadora de operação e logística, Valeny Silva. O Remo ainda disse que o profissional é reincidente, ou seja, não é a primeira vez que ele comete atos desse tipo.
Assista ao vídeo abaixo:
Ainda com relação as agressões ocorridas após o clássico de ontem a noite:
Vídeo do @GeComPa mostra todos os detalhes da confusão envolvendo o diretor de segurança do @Paysandu, que agride a gestora de segurança do @ClubeDoRemo, Valeny Silva, ainda no gramado da Curuzu. https://t.co/AbeG7iKOEW pic.twitter.com/L2KCK0JkJ0
— Magno Fernandes (@Cf27Magno) April 7, 2022

