No último fim de semana, o América de Natal anunciou a demissão do treinador Edson Vieira. A decisão foi tomada após o técnico ter perdido a estreia pelo fato de não ter se imunizado contra a covid-19.
A exigência da vacinação é por parte da CBF impediu a regularização a tempo para que ele pudesse comandar o time contra o Afogados-PE. Quem comandou a equipe foi o auxiliar Leandro Sena. A equipe foi derrotada por 1 a 0.
Vieira até tentou contornar a situação. Ele foi ao posto de saúde e tomou a primeira dose da vacina no sábado (30), dia do jogo. No entanto, como se imunizou apenas horas antes da partida não poderia estar à beira do gramado comandando os jogadores. O treinador só conseguiria dirigir o time à beira do campo daqui a duas semanas, prazo estipulado pelo Guia Médico da CBF.
O ex-comandante do alvirrubro alegou problemas de saúde para não ter se vacinado. Ele afirmou que não havia se vacinado por conta de “problemas familiares com trombose, problemas de coração, de infarto, hereditário” e disse que realizou quase 90 testes de Covid, e não contraiu o vírus.
“Acho que é uma decisão de um brasileiro, eu vivo em um país democrático. Em nenhum momento ninguém colocou uma arma na minha cabeça e disseram que é obrigado a se vacinar. Não queria nem entrar nesse mérito, porque não é futebol. Eu quero que você faça pergunta de futebol. Se eu tomei a vacina ou não, se ‘Zezinho’ tomou ou não, é direito de cada um”, concluiu o treinador.
