O apresentador Tiago Leifert participou do podcast “Fala, Brasólho!”, no canal do Youtube Desimpedidos, comandado por Fred, e fez revelações inéditas, em quase duas horas de conversa. Mas, uma revelação em especial chamou atenção. Leifert disse que sofreu assédio moral na época da faculdade pelo fato seu pai, Gilberto Leifert, trabalhar na Globo.
“Na PUC (faculdade), eu tive muita dificuldade. Quando descobriram que meu pai trabalhava na Globo, minha vida na PUC acabou, essa é a grande verdade. Eu entrei lá, de boa, amigo da galera, até que um dia meu pai, que era do setor comercial da Globo… meu pai era do setor comercial da Globo, nunca fui subordinado a ele na minha vida, ele era de outro departamento. Meu pai nunca foi subordinado nem chefe de nenhum dos meus chefes, nunca. A gente nunca nem se encontrou na hierarquia da empresa, era outro prédio, mas ele trabalhava lá e eu era estudante de comunicação”, contextualizou Tiago Leifert, que completou:
“Um dia ele deu entrevista pro Jornal da Globo pra falar de um prêmio que a Globo estava ganhando e eu pensei: ‘tomara que ninguém tenha visto’. No dia seguinte, uma pessoa tinha assistido o jornal, chegou pra mim e falou: ‘seu pai trabalha na Globo?’ e acabou. Aquilo lá se espalhou como um vírus”, contou Leifert, que em seguida, relembrou de detalhes dos assédios que sofreu.
“Tinha um professor, que foi o grande motivo de eu ter desistido da faculdade. Ele falava assim, no meio da aula: ‘tem playboyzinho aqui que veio comprar diploma, né? Papai trabalha na grande mídia, está resolvido já’. Assim, na minha cara, juro por Deus”, relatou o ex-apresentador do BBB, que emendou:
“Eu tenho muito sangue frio, demoro para perder a paciência. Não caía em provocação, deixava ele falar. Ele falava: ‘porque tem fascistinha aqui’, na minha cara. E o bando de banana que estudava comigo também, ninguém falava nada, alguns ainda concordavam, balançavam a cabeça”.
Em seguida, Tiago conta que após isso, deixou a PUC e foi estudar nos Estados Unidos.
“A minha namorada na época foi para os Estados Unidos, a família dela se mudou para lá. Eu trabalhava em uma loja de joias e eu fui para Orlando em uma feira de joias. Ela tava em Miami e eu fui visitar ela. Quando cheguei lá, ela falou: ‘vem na minha faculdade pra você ver como é’. Bixo, quando eu vi, eu falei: ‘meu Deus do céu, o que estou fazendo com a minha vida?'”, disse Tiago, que logo em seguida, comentou como era a universidade lá.
“Pô, estúdio novinho, câmera nova, tinha três estúdios, tinha switcher. Cara, era isso que eu queria fazer. Na PUC eu não podia encostar na câmera, na PUC eu não podia editar. Tinha aula de edição e você só dava ordem pro editor de imagem que mexia no equipamento, você não podia encostar. E eu queria aprender aquilo, queria aprender telejornalismo, não queria ter aula de semiótica. Semiótica era chato”, relembrou Tiago Leifert.

