Home Futebol Após morte de jornalista e indigenista, Casagrande detona governo Bolsonaro

Após morte de jornalista e indigenista, Casagrande detona governo Bolsonaro

Ex-jogador é um crítico do trabalho do governo brasileiro atual; ‘Nós temos um governo covarde, mentiroso, perverso e muito cruel’, disse Casagrande

Rogério Araujo
Jornalista formado pelo Centro Universitário de Brasília - UNICEUB. Colaborador do Torcedores desde 2017. Dono do canal Séries e Filmes no Instagram.

Casagrande demonstrou indignação com o governo de Bolsonaro durante participação no programa Encontro desta segunda-feira (13), na TV Globo.

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O comentarista da emissora cobrou as autoridades pelo desaparecimento do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira na Amazônia. Na manhã de hoje, a esposa do jornalista britânico havia confirmado que as autoridades encontraram dois corpos na floresta e que seriam do marido e do indigenista.

“Nós queremos saber quem matou o Dom Phillips e o Bruno Pereira. Não pode ficar como está o [assassinato] da Marielle. Eu quero falar uma coisa como cidadão brasileiro para a família dessas pessoas: o Brasil não é perverso, não não é psicopata. O Brasil está assim”, criticou Casagrande, antes de disparar contra o governo.

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Nós temos um governo covarde, mentiroso, perverso e muito cruel. A crueldade está tendo aval. As pessoas não estão mais com medo de serem cruéis. Elas não tem medo de ofender, de serem racistas, homofóbicas, preconceituosas. Está tudo assinado, e com aval. E isso tudo machuca a gente”, disse.

Casagrande ainda destacou falando que a sensação é de que o Brasil vive um filme de terror, mas que não é hora da população ficar calada diante dos fatos.

“O povo brasileiro não é assim. Somos alegres, amigos, acolhemos todas as pessoas. Quando tem Carnaval, final de ano, vem muito turista para cá. São todos acolhidos”, completou, antes de finalizar.

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“Assusta esse momento. Não é nossa cara. Eu acho que é muito importante não ficar calado, sentado no camarote, assistindo a um filme de terror. Nós estamos participando [dessa história], somos figurantes, temos que falar que não estamos gostando. Dizer: eu quero mudar para filme de romance, de amor”, concluiu ele.

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