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Na próxima quarta-feira (29), o Palmeiras enfrenta o Cerro Porteño pelas oitavas de final da Libertadores. Na equipe paraguaia, o Verdão vai reencontrar um ídolo. O ex-lateral Arce, que estava no time campeão da América em 1999, é o treinador do Cerro desde 2020.
Essa é a segunda passagem de Arce pelo Cerro. A primeira foi em 2013, quando venceu o Campeonato Paraguaio (Clausura). Em 2020, venceu novamente o Clausura e em 2021, venceu o torneio Apertura.
Arce também venceu o Campeonato Paraguaio pelo Olimpia, em 2015. O ídolo do Verdão ainda teve duas passagens pela seleção do Paraguai como treinador: de 2011 a 2012 e de 2016 a 2017.
Relação de Arce com o Palmeiras
Chiqui Arce, como era conhecido no Verdão, chegou ao Palmeiras em 1998, a pedido de Felipão, que era seu comandante no Grêmio, onde também venceu Libertadores, além de Brasileirão e Copa do Brasil.
No Alviverde, Arce foi peça fundamental na conquista da Libertadores de 1999. A bola parada do jogador sempre foi algo que impressionava. Em entrevista ao Bolívia Talk Show, do canal Desimpedidos, no Youtube, o ex-meia Alex, também ídolo do Palmeiras, elogiou bastante a bola parada do Arce.
“Eu tive que esperar um tempão para bater falta, porque para o Arce não tinha lado. Onde caía ele batia. Eu via o Arce todo dia, pelo amor de Deus, o Arce era absurdo. O melhor batedor disparadamente”, disse Alex.
Pelo Palmeiras, Arce também venceu a Copa do Brasil de 1998, a Mercosul, também em 1998 e o torneio Rio-Sao Paulo de 2000, além de uma Copa dos Campeões no mesmo ano.
Arce ficou no Palmeiras até 2002. Chegou na era de ouro da Parmalat e permaneceu até 2002, quando o Palmeiras já não vivia um bom momento financeiro. Arce, inclusive, estava no elenco rebaixado do Palmeiras em 2002. Ele acabou saindo antes de terminar o campeonato, mas iniciou aquele torneio no elenco Alviverde.
No Palmeiras, entre 1998 e 2002, Arce disputou 241 jogos e marcou 57 gols. O ex-lateral é o estrangeiro que mais entrou em campo com a camisa palmeirense.
Arce era um grande lateral e disputou duas Copas do Mundo (1998 e 2002). Ele é um dos maiores ídolos da história do futebol paraguaio, ao lado de Gamarra e Chilavert.
Retrospecto do Palmeiras contra o Cerro Porteño
Nesta quarta, o Verdão enfrenta o Cerro no Paraguai e defende uma marca histórica: nunca perdeu para o adversário atuando no Paraguai.
Na história, o Palmeiras enfrentou 11 vezes o Cerro, com 5 vitórias, 4 empates e duas derrotas. As derrotas, porém, foram na casa do Palmeiras.
Dessas partidas, 10 foram pela Libertadores e um amistoso. Palmeiras e Cerro Porteño estiveram no mesmo grupo nas edições de 1999, 2001, 2005 e 2006 e se enfrentaram nas oitavas de final de 2018. Na campanha do título de 1999, no Paraguai, o Verdão goleou o Cerro por 5 a 2.
O histórico contra o Cerro Porteño:
13/9/1955: Palmeiras 7×1 Cerro Porteño (amistoso)
3/3/1999: Cerro Porteño 2×5 Palmeiras
7/4/1999: Palmeiras 2×1 Cerro Porteño
4/4/2001: Cerro Porteño 0x0 Palmeiras
2/5/2001: Palmeiras 5×2 Cerro Porteño
2/3/2005: Cerro Porteño 1×1 Palmeiras
12/5/2005: Palmeiras 0x0 Cerro Porteño
15/2/2006: Cerro Porteño 0x0 Palmeiras
13/4/2006: Palmeiras 2×3 Cerro Porteño
9/8/2018: Cerro Porteño 0x2 Palmeiras
30/8/2018: Palmeiras 0x1 Cerro Porteño
