A seleção do País de Gales comunicou o desligamento do seu treinador, Ryan Giggs, nesta segunda-feira (21). O ex-jogador, que ajudou a equipe a se classificar à Copa do Mundo, é acusado de ter agredido a esposa, Kate Greville, em 2020. De acordo com a imprensa europeia, ele mesmo teria pedido a renúncia do cargo.
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A decisão do técnico teria sido tomada com o intuito de não “comprometer ou desestabilizar” a campanha do país no Mundial do Catar. Isso porque os julgamentos estão previstos para começarem em agosto e, a depender do resultado, isso poderia cair como uma “bomba” dentro do grupo.
No site oficial, a seleção estrelada por Gareth Bale evitou comentar sobre o tema e só agradeceu ao treinador pelos serviços prestados. Ainda de acordo com a nota, a medida drástica do seu ex-comandante foi adotada visando o “melhor para os interesses do futebol galês”.
The Football Association of Wales acknowledges the personal statement released by Ryan Giggs.
— FA WALES (@FAWales) June 20, 2022
Vaga garantida na Copa do Mundo
Ryan Giggs foi anunciado pelo País de Gales em janeiro de 2018 com o objetivo de se classificar para a Copa do Mundo deste ano. Antes de ser afastado, comandou o time em 24 jogos, conseguindo alcançar a repescagem, que foi disputada contra a Ucrânia. No entanto, ele já não estava mais à frente do plantel para a decisão da vaga neste mês.
Garantida no Mundial do Catar, a seleção caiu no Grupo B, ao lado de Inglaterra, Irã e Estados Unidos, contra quem faz sua estreia no dia 21 de novembro. Essa foi a primeira vez que eles se classificaram para a competição depois de 64 anos da sua última participação em 1958, na Suécia.

