Corinthians detalha rescisão de Jô e reconhece salários atrasados
O presidente do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, também reconheceu que Jô é uma boa pessoa: “tem nosso respeito”
Divulgação/Corinthians
Corinthians e Jô rescindiram o contrato depois que o jogador foi flagrado numa roda de pagode justamente no examento momento em que o time alvinegro era derrotado por 1 a 0 pelo Cuiabá, em jogo válido pelo Brasileirão Série A. A rescisão, entretanto, não foi amigável. É o que afirma o presidente do clube paulista, Duílio Monteiro Alves.
“Deixando muito claro o que aconteceu: não existiu uma rescisão amigável. Na nota (oficial), ficou muito claro que o Jô pediu demissão. Ele sentiu que tinha errado e que estava prejudicando o Corinthians”, relatou Duílio, em entrevista ao podcast GE Corinthians.
“Logo após o ocorrido, no dia seguinte, ele me passou uma mensagem pedindo para fazer a rescisão com o clube. Partiu dele, foi uma atitude de homem pensando no Corinthians”, reconheceu.
Esta não foi a única vez que Jô chamou atenção por fatores extra-campo enquanto profissional corintiano. Neste ano, o jogador faltou um treino após comemorar o próprio aniversário no Rio de Janeiro.
Em 2021, o artilheiro sumiu sem motivo aparente e apareceu em uma festa com Douglas Costa. Além disso, ele jogou contra o Bahia utilizando chuteiras verdes.
O detalhe repercutiu porque verde é, justamente, a cor do Palmeiras, o maior rival do Corinthians.
“O Jô sabe que ele tinha errado anteriormente, se comprometeu a não errar mais com a gente”, relatou Duílio Monteiro Alves.
O presidente do Timão também reconheceu que o futebolista é uma boa pessoa apesar do comportamento.
“O Jô é um cara sensacional, um cara que foi criado aqui, um cara que tem todo o nosso respeito e carinho, nos ajudou muito”, prosseguiu.
Corinthians deve Jô
Duílio Monteiro Alves também reconheceu que o Corinthians deve alguns meses de salário a Jô. O mandatário não revelou o total e argumentou que “é uma coisa particular do atleta”.
Além disso, garantiu: “ele vai receber tudo o que existia de dívida com ele anteriormente ao dia que ele pediu rescisão”.
“O que sobrou em relação a pagamentos era o que estava devido antes da saída dele em 2017. Tudo o que existe de contrato hoje até o dia que ele trabalhou, ele vai receber. Com a rescisão, ele abriu mão de tudo o que teria direito ao contrato”, completou Duílio Monteiro Alves.
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