O ex-atacante do Corinthians, Jô, falou pela primeira vez após a polêmica que causou a rescisão do seu contrato. O jogador disse que se sentiu massacrado.
Jô foi flagrado em um ‘pagode’ durante a derrota do Corinthians para o Cuiabá. Após cobranças da torcida, o jogador rescindiu o seu contrato e abriu mão dos salários que tinha a receber até o fim do antigo vínculo.
“Se tivesse ganho, será que seria massacrado? Fico triste porque não é só comigo que acontece isso. O mundo tem muitos juízes. Parece que só aquela pessoa fez coisa de errado. Ninguém nunca foi no pagode. Após cumprir meu trabalho, fazer o tratamento da lesão, eu tenho que fazer aquilo que a internet fala, que alguém quer”, disse Jô em entrevista à Rádio 365.
“Sou corintiano, sempre me dediquei ao máximo, mas tenho minha vida pessoal. Não deixei de fazer meu trabalho, não menosprezei a instituição Corinthians. Fiquei triste, sim. (…) No futebol, nem tudo é da maneira que queremos. Às vezes saímos do clube com títulos, outras da maneira que foi. Eu decidi também. Fui homem, fui franco, conversei com o Duilio (Monteiro Alves, presidente do Corinthians), e a situação foi decidida. Sigo minha vida tranquilo. Torço muito pelo Corinthians, tenho uma gratidão imensa. Infelizmente, hoje no mundo existem alguns juízes que colocam coisas no caminho, mas a gente passa por esse obstáculo, e a vida segue“, finalizou.
O atacante afirmou que partiu dele a decisão de rescindir o contrato.
“Decidi fazer isso, com muita dor no coração, claro, por respeito aos jogadores e à comissão. E eu seguir minha vida em outro lugar. Para também, como a diretoria colocou na nota, não deixar uma situação talvez insuportável. Decidi seguir minha vida com tranquilidade”, comentou.
Jô ainda declarou que abriu mão dos salários que teria a receber, mas que entrou em um acordo com a diretoria do Corinthians para a quitação dos valores que ele tem direito.
“O que foi acordado, e a diretoria está ciente, é que o que tem para trás tem que ser pago. Eu abri mão do que tem para frente. Faltavam 18 meses de salário. Fizemos uma rescisão amigável e por respeito à instituição Corinthians e a todos os profissionais. Abri mão por uma rescisão amigável”, completou o centroavante
Fábio Carrile sugeriu Jô para clube japonês
A entrevista para a Rádio365 também teve a participação do ex-treinador do Corinthians Fábio Carille, agora comandante do V-Varen Nagasaki, da segunda divisão japonesa. O técnico comentou que já sugeriu o nome de Jô ao clube.
Clique aqui para saber mais sobre a Corinthians

