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Cruzeiro consegue extinguir processo de ex-auxiliar na Justiça

Antônio Mello esteve em 2021, quando Vanderlei Luxemburgo comandou a Raposa; extinção do processo se deu por vínculo não ser via CLT

Victor Martins
De Santo André-SP, formado em Jornalismo pela Unversidade Metodista de São Paulo (classe de 2010-13), trabalhando no Torcedores desde janeiro de 2016 (ou algo neste sentido). Iniciado na profissão desde meados de 2006, ao fazer a cobertura da Copa do Mundo da Alemanha para o site Abolanet. cobrindo jogos e os destaques de algumas seleções durante o evento, e posteriormente trabalhando neste até cerca de 2007. Entre os anos de 2008 e 2015, trabalhei para uma agência de notícias que produziu conteúdo para diversas páginas. Destas, principalmente a da Federação Paulista de Futebol, fazendo serviços de placar ao vivo das mais diversas competições (nacionais e internacionais) e serviços de pós-jogo focados nos clubes de São Paulo Desde 2016 venho trabalhando no Torcedores, onde venho desempenhando uma série de funções dentro do site, como setorista de clubes do futebol brasileiro e de outros esportes (MMA), além de trabalhar em várias partes do organograma da página. Atualmente, exerço trabalho na cobertura de futebol nacional e internacional, com a criação de matérias sobre clubes e jogadores, além de produção de guias de TV (onde assistir aos jogos) das partidas dos mais variados torneios no Brasil e no mundo

O Cruzeiro vem sofrendo com processos judiciais, mas ao menos em um deles conseguiu um alento nos últimos dias, ao ver uma ação movida por um ex-membro da comissão técnica do clube ser extinta pela Justiça do Trabalho.

A ação era movida por Antônio Mello, que fora parte da comissão técnica de Vanderlei Luxemburgo em 2021. Segundo o GE, o juiz Charles Etienne Cury, da 24ª Vara do Trabalho, na decisão publicada na terça-feira (31), decidiu por extinguir o processo por julgar que este não deveria ser competência da justiça trabalhista, por conta do modelo de vínculo empregatício.

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O auxiliar de Luxa era contratado do clube como Pessoa Jurídica (PJ) e não com carteira de trabalho assinada. Por isto, não haveria como a ação ser apreciada pelo tribunal já que esta fugiria de seu escopo. Além disso, na sentença, Cury indica que as provas mostram que não havia um verdadeiro vínculo entre a Raposa e Mello no período de trabalho deste no clube.

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Segundo as alegações do magistrado, Antônio Mello foi contratado pelo Cruzeiro por ajuda de Luxemburgo e somente respondia ao treinador. Para isto, na visão da Justiça do Trabalho, não concretizaria a construção de um vínculo entre clube e auxiliar, já que as relações eram apenas entre treinador e seu subordinado na comissão técnica. Assim, o processo foi decidido para ser extinto.

Na ação, o auxiliar cobrava da Raposa R$ 564 mil em dívidas que não teriam sido pagas. Há a possibilidade de recurso contra a decisão.

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