A segunda metade da temporada da F1, é tomada pelos boatos do mercado de pilotos. E um desses pilotos envolvidos nisso é o brasileiro Felipe Drugovich, líder do campeonato da Fórmula 2. Por isso, Drugovich comenta as possibilidades de estar na categoria, já em 2023.
“Acho que estamos nos mexendo bem. Por outro lado, tento me manter o mais alheio possível a isso para focar o máximo no campeonato da F2, que é a principal coisa que preciso concluir esse ano”, disse Drugovich ao Grande Prêmio. “Pensar muito cedo nessas coisas acaba atrapalhando o piloto”.
No campeonato da categoria de acesso, o paranaense de Maringá que corre pela MP Motorsport é líder com 132 pontos, 49 a mais que o vice-líder, o francês Theo Pourchaire da ART Grand Prix.
Drugovich prefere não escolher equipe de um possível convite de subir para a F1 tendo em vista o funil cada vez mais estreito para tal oportunidade.
“Hoje em dia, está sendo uma das épocas mais difíceis para você entrar na F1, para qualquer piloto. Antes você tinha pilotos nem passando pela F2 e indo para a F1, ou chegando atrás na F2 e indo pra F1. Hoje em dia, nem o piloto que ganhou a F2 está conseguindo ir”, analisa Drugovich na mesma entrevista.
Objetivo também é a superlicença
Vale lembrar que para correr nos treinos oficiais e corridas da Fórmula 1, um piloto precisa atingir 40 pontos, durante as categorias de base. No caso do brasileiro, ele pode chegar até a quarta colocação para ter direito a superlicença. Essa já é a terceira temporada consecutiva dele na Fórmula 2.
Quando a F2 volta?
O último degrau para a Fórmula 1 volta a correr no próximo fim de semana, dos dias 1º e 2 de julho, para a rodada dupla de Silverstone.