Foram quase 80 minutos em que o Fluminense jogou com um jogador a mais a partida contra o América-MG nesta quarta-feira (15), pelo Brasileirão Série A. Ainda assim, não conseguiu concluir com sucesso as chances para sair de campo do Independência com vitória, ficando num empate sem gols.
O técnico Fernando Diniz falou após a partida procurando minimizar o impacto do resultado, Para o comandante do Flu, o fato de estar com um a mais desde a expulsão de Alê, aos dez minutos de jogo após este atingir Nino com um cotovelada, não significaria necessariamente que o clube teria ‘facilidade’ para conseguir a vitória.
“Quando se joga com um a mais, não necessariamente ficar mais fácil para fazer o gol. A linha mais baixa do América marcava com nove. Foi a primeira vez que a gente enfrentou uma linha mais baixa, difícil mesmo para criar. A gente tinha que circular mais rápido, ter mais profundidade e interesse em finalizar mais rápido a jogada. Tentamos corrigir isso no segundo tempo. Não se pode tomar contra-ataques do jeito que a gente tomou. Eles tiveram três chances claras. Com treino, vai melhorar. Foi a primeira vez que a gente pega esse cenário”, declarou Diniz,
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E se a expulsão de Alê não facilitou as coisas para o Fluminense, ela acabou fazendo o contrário, na visão do treinador. Segundo a análise de Fernando Diniz, o Tricolor viu a estratégia pensada não se concretizar quando o Coelho perdeu um de seus jogadores. E se ver enfrentando uma situação a qual não treinou.
Após empate com o América-MG, Fernando Diniz destaca dificuldades mesmo com um jogador a mais: “Não necessariamente fica mais fácil” #ET #Fluminense https://t.co/bg3GP3YENV
— Explosão Tricolor (@ExploTricolor) June 16, 2022
“A coisa mais fácil é marcar em linha baixa e a coisa mais difícil é atacar em linha baixa. A gente teve mudanças, então o jogo coletivo é importante, porque é muito detalhe que precisa estar afinado para quebrar essa linha. Não é a mesma coisa que aconteceu na Argentina. Hoje, foi diferente porque o América teve que se retrair e muitos jogadores tiveram que ficar atrás e a gente teve que furar. Mas os outros cenários não foram parecidos. Se o time fica muito atrás, fica difícil. Aí é situação de treino e de ajustes, para que os jogadores tenham mais confiança para conseguir as jogadas”, afirmou o comandante do Fluminense.

