Mais um vez a Ponte Preta não conseguiu amenizar sua situação no Brasileirão Série B ao ficar no empate sem gols com o Sampaio Corrêa na noite da última quinta-feira (23). Mas mesmo com novo mau resultado e o time ainda na zona de rebaixamento, Hélio dos Anjos deverá seguir no comando do time,
Ao menos é o que o treinador da Macaca revelou na coletiva pós-jogo no Moisés Lucarelli. Hélio declarou que chegou a receber propostas nos últimos dias de outros times, mas garantiu estar ‘fechado’ com a Ponte e que apenas sairá se a diretoria do time de Campinas assim o quiser.
“O trabalho vai continuar enquanto o clube acreditar que a comissão técnica tem condições. Se eu quisesse, teria saído na semana passada. Domingo, tive outra proposta. Não vou falar qual era o clube, porque já contratou outro treinador. Gosto daqui, mas temos as nossas deficiências. Estou com a Ponte e não abro. A hora que a Ponte Preta não estiver comigo, é vida que segue. E já seguiu muito”, disse o treinador, que minimizou as pressões com a má fase.
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“Eu não me envolvo com nada externo. São 38 anos de cadeira. Se tem, não chega a mim. Se chega, vejo como normal. Não vejo pressão aqui em relação ao meu trabalho, o clube sabe e acompanha o meu trabalho. Não mudei nada na minha postura na Ponte”, completou Hélio.
“A Ponte precisa de resultados, eu preciso de resultado. Estou angustiado com isso, não tem quem cobra de mim mais do que eu mesmo. Mas tenho confiança do que dias melhores virão. Não perdi a confiança nos jogadores nem no trabalho”, Hélio dos Anjos – https://t.co/eodOFVO9qs pic.twitter.com/Kn7Zs69182
— Ponte Preta Oficial (@aapp_oficial) June 24, 2022
A Macaca terminará mais uma vez no Z-4 e sem conseguir embalar uma boa fase dentro da competição. O treinador pontepretano, no entanto, diz que mantém a confiança de que a reação virá para tirar o time da situação que se encontra na Série B.
“Estou angustiado, mas confiante de que os resultados virão. A Ponte Preta precisa de resultados e eu também preciso de resultados. Não tem ninguém que sofra mais do que eu. Eu não preciso ver ou escutar cobrança, minha cobrança é diária. Tem que manter a confiança. A hora em que eu não servir, eu não tenho amor ao emprego, eu tenho amor ao trabalho”, diss.