Jornalista diz que “não é loucura” pensar em Hulk na Copa do Mundo: “demolindo defesas como casca de amendoim”
Craque do Atlético-MG foi o grande nome do jogo com o Flamengo, pela Copa do Brasil, com um gol e uma assistência
Pedro Souza / Atlético
Pedir Hulk na Copa do Mundo “não é uma loucura”, segundo escreveu o jornalista Douglas Ceconello em sua coluna no Globoesporte.com, o Meia Encarnada. Isso após o que o camisa 7 do Galo fez contra o Flamengo, no Mineirão, em jogo pela ida das oitavas de final da Copa do Brasil.
Nas arquibancadas do Gigante da Pampulha, Cleber Xavier, braço-direito de Tite, viu de camarote a atuação de gala de Hulk, que marcou um golaço por cobertura e ainda deu linda assistência para Ademir marcar o outro gol do Galo.
Ceconello, então, em sua coluna no Ge.com, disse que querer Hulk na Copa do Mundo não é “um delírio meramente atleticano”.
“Faltando meses para o que vai suceder no Catar, imaginá-lo desabando pelas pontas e concluindo como um especialista não é apenas alguma espécie de delírio meramente atleticano (ou sintomas graves de Galoucura), mas apenas respeito às evidências”, apontou o jornalista, que seguiu.
“Entre elas, a evidência maior: Hulk está demolindo defesas como quem quebra uma casca de amendoim.
Hulk tem larga concorrência na seleção de Tite
A ida de Cleber Xavier ao Mineirão mostrou que Tite segue de olho em clubes brasileiros para a Copa do Mundo. Vale lembrar que Guilherme Arana, também do Galo, é nome constante nas listas do treinador.
Hulk, pelo contrário, recebeu apenas uma chance, já que para a posição, Tite tem uma série de nomes à disposição que têm se destacado na Europa. O jornalista, então, admitiu que “a lista é curta”.
“Os desejos são largos para uma lista curta, bem sabemos. Para compor seu ataque, Tite dispõe de uma porção de nomes competitivos que atuam em torneios mais exigentes do que aqueles que disputamos no Brasil”, lembrou Ceconello, que logo voltou a falar sobre Hulk:
“Em certos momentos, no entanto, é preciso ao menos ouvir o que ressoa nas arquibancadas abaixo da linha do Equador: contra o forte time rubro-negro, Hulk tornou-se senhor absoluto do jogo, como tem feito com frequência.”

