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Jornalistas opinam se Jô deveria ser punido pelo Corinthians

Atacante Jô foi visto tocando pagode enquanto o Corinthians perdia para o Cuiabá pelo Brasileirão

André Salem
Jornalista desde 2016, redator do Torcedores.com desde 2022. Apaixonado pelo futebol brasileiro, escrevo principalmente sobre o Brasileirão Série A.

Na noite de ontem (07), o Corinthians enfrentou o Cuiabá pela décima rodada do Campeonato Brasileiro. O Timão, que estava cheio de desfalques, foi derrotado por 1 a 0.

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Um dos desfalques era o atacante Jô, que estava com um trauma na perna esquerda. Porém, o jogador foi visto tocando pagode em um bar. No momento da gravação, o bar estava passando o jogo do Corinthians, que já perdia por 1 a 0.

O Corinthians ainda não se pronunciou se irá punir o atacante ou não. Mas, alguns colunistas do UOL Esporte opinaram se o jogador deveria ser punido pelo clube. Veja abaixo.

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A favor da punição

Entre os jornalistas que opinaram, apenas Milton Neves e Vitor Guedes foram a favor de uma possível punição do Corinthians em relação a Jô. Ambos usam o argumento de que ele não estava de folga, portanto, deveria estar mais comprometido com a partida.

“O jogador tem direito de fazer o que bem entender na sua folga. Mas Jô não estava exatamente de folga. Estava afastado por problemas no pé. Foi, no mínimo, insensível e mostrou pouco caso com seus companheiros, que no telão sofriam na derrota diante do Cuiabá enquanto ele sorria com um tantã nas mãos. A pena deve ser branda, mas cabe punição, sim!”, declara Milton Neves.

“Sim. Ele não estava suspenso ou de folga, ele não foi relacionado para jogar em Cuiabá por uma questão médica e, na hora da partida, estava de costas para o jogo ostentando explicitamente a sua falta de comprometimento, interesse e respeito aos colegas e torcedores. Só faltou estar com tênis verde-turquesa”, diz Vitor Guedes, relembrando um episódio em que o atacante apareceu com uma chuteira verde, causando polêmica entre os torcedores.

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Depende

Para o experiente Juca Kfouri, o jogador deverá ser punido apenas se essa ida ao pagode tenha atrapalhado a sua recuperação. O jornalista ainda afirma que o torcedor espera uma coisa do jogador de futebol, que é apenas ilusória.

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“Jô está em tratamento. A ida ao pagode atrapalhou o processo? Se sim, deve punir. Se não, que é o mais provável, não deve punir. O torcedor acha que o jogador deveria estar em casa torcendo pelos companheiros, o que apenas revela que o torcedor não conhece cabeça de boleiro”, declara Juca.

Contra a punição

A grande maioria foi contra a punição. Mauro Cezar Pereira, por exemplo, diz que a diretoria não deveria punir o jogador e sim admitir que a contratação foi um erro.

“Punir? Com base em quê? Deveriam, sim, os dirigentes, admitir que recontratar Jô foi um erro, como trazer Luan e vários outros jogadores de baixa relação custo-benefício. Sempre lembrando que o mesmo grupo segue há tempos no comando do clube”, declara Mauro Cezar.

Alguns jornalistas tiveram opiniões parecidas, como por exemplo, Renato Mauricio Prado, Alicia Klein e Danilo Lavieri.

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“Não acho que seja caso de punição, mas sim de um puxão de orelhas, por uma postura inadequada. Ele estava de folga. Mas é ruim para a própria imagem demonstrar total desinteresse pela partida do time pelo qual atua”, declara Renato Mauricio Prado

“Não, afinal estava de folga e tem direito de fazer nesse tempo livre o que quiser. Mas imagino que ouvirá um sermão pela falta de noção e comprometimento com o clube”, diz Alicia Klein.

“Acho que não deveria punir porque ele não quebra regra de contrato ao ir na balada quando está fora do jogo. Mas é uma falta de noção gigantesca e digna de uma bronca enorme a atitude de Jô. Falta muita noção para o atacante”, opina Danilo Lavieri.

Para Rodolfo Rodrigues, a polêmica só existiu porque o Corinthians perdeu a partida.

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“Se o Corinthians tivesse vencido, isso talvez passasse batido. Pelo que fizeram contra o Cuiabá, Roger Guedes, Júnior Moraes e Gustavo Mosquito merecem mais serem punidos do que o próprio Jô”.

Por fim, Marcel Rizzo diz que jogador lesionado é tratado com privilégios pelos clubes, gerando esse tipo de comportamento.

“A não ser que tenha no contrato que ele não pode estar na rua 22h quando está em tratamento e seu time jogando, não tem que haver punição. Faltou bom senso? Sim. Mas os clubes pagam também por tratarem jogadores de futebol com vários privilégios e não como funcionários. Boa parte deles acha que pode tudo”.

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