O Club Atlético Mitre, que disputa a segunda desvão da Argentina, acertou nesta quarta-feira (8) mais um reforço para a temporada. Trata-se do lateral-esquerdo Fabián Monzón, que teve breve passagem pelo Fluminense em 2013.
O Torcedores.com apurou que Fabián Monzon assinou contrato como Mitre até o fim da atual temporada. O acordo prevê a extensão do vínculo por mais uma temporada se o time conseguir o acesso para a elite do futebol argentino em 2022.
Ele é o 21º reforço do Mitre em 2022. Além de Fabián Monzón, o clube investiu nas contratações do goleiro Carlos López, ex-América, do México, o zagueiro Ariel Coronel, ex-Deportes Iquique, do Chile e, o volante Conrado Puigdellivol, ex-Talleres.
O defensor de 35 anos estava no Atlético Tucumán. No entanto, o jogador optou em deixar o clube após não chegar a um acordo financeiro com o presidente Mario Leito para a extensão do seu contrato.
Fabián Monzón chega ao Mitre com status de estrela internacional. O lateral-esquerdo fez parte de uma das gerações mais importantes do futebol argentino dos últimos anos. Ele estava no grupo da Argentina que venceu a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008.
Ele conseguiu projetar sua carreira atuando ao lado dos craques Ezequiel Garay, Pablo Zabaleta, Fernando Gago, Javier Mascherano, Juan Román Riquelme, Ángel Di Maria, Kun Agüero e Lionel Messi.
Amigo pessoal do astro Lionel Messi, do Paris Saint-Germain, Fabián Monzón quase foi contratado pelo Barcelona. Logo após a Olimpíada, o atleta chegou acertas as bases salariais com o clube catalão. Porém, o Boca Juniors optou por negociar o jogador com o Betis.
Monzón teve passagem apagada pelo Fluminense
Fabián Monzón foi contratado pelo Fluminense para a disputa da Copa Libertadores da América de 2013. Ele chegou para fazer sobra a Carlinhos, dono da lateral-esquerda, logo após a saída de Thiago Carleto.
O defensor desembarcou nas Laranjeiras altamente referendado por Peter Siemsen, então presidente do Fluminense, que foi até a França negociar pessoalmente o empréstimo do jogador junto ao Olympique Lyon.
Apesar disso, Fabián Monzón disputou apenas nove partidas: duas na Copa Libertadores da América, duas no Campeonato Brasileiro e cinco no Campeonato Carioca. Nesse ínterim, atuou contra Friburguense, Volta Redonda, Madureira, Boavista, Grêmio, Caracas, Athletico e Goiás.
Contudo, o argentino não agradou, entrando sempre no segundo tempo no lugar de Carlinhos, nos sete meses que atuou sob o comando do técnico Abel Braga. Dessa forma, acabou rescindido contrato antes de cumprir seu compromisso com o Fluminense.
Nesse ínterim, o argentino acumulou uma série de problemas familiares que também contribuiu para o seu fracasso no futebol brasileiro. Na época, o jogador estava se separando da esposa e viva dias difíceis diante da possibilidade de perder a guarda dos filhos.
Além do Fluminense, o lateral-esquerdo passou por Boca Juniors, Real Betis, Nice, Olympique Lyon, Catania, Universidad de Chile e Atlético Tucumán. Pela seleção argentina, ele disputou oito partidas entre 2009 e 2011.
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