Lucas Moura, atualmente jogador do Tottenham, concedeu entrevista ao podcast ‘Denílson Show’ e abriu o jogo sobre seu futuro. Apesar de revelar que deseja retornar ao São Paulo algum dia, ele ressaltou que pretende ficar mais um tempo na Europa.
“Tenho mais um ano de contrato certo (com o Tottenham), mas com a opção de estender por mais um ano e o clube tem que avisar isso até dezembro. É difícil falar uma data, mas eu diria que é um plano mais para médio prazo, curto para médio, para voltar para o São Paulo, porque estou com 29 anos e ainda tenho muita lenha para queimar na Europa”, revelou Lucas Moura.
Em seguida, Lucas revelou quais os planos para os próximos anos. Após o término de contrato com o clube londrino, o ex-PSG disse que as chances de retornar ao Tricolor Paulista aumentam.
“Assim, daqui um ano, ou dois, quando meu contrato encerrar com o Tottenham, e eu estiver livre no mercado, a possibilidade de voltar para o São Paulo aumenta. Se eu sair do Tottenham e não tiver nenhuma oferta da elite da Europa, porque sou competitivo e quero jogar as grandes competições, aí a chance de voltar para o São Paulo é maior”, afirmou o atacante.
Ele estreou pelo São Paulo em 2010 e ficou no clube até dezembro de 2012, quando se transferiu ao PSG. Foram 128 jogos e 33 gols anotados pelo Tricolor, com o título da Sul-Americana sendo conquistado pouco antes da despedida. Lucas Moura relembrou a polêmica decisão contra o Tigre da Argentina:
“O que aconteceu, falando um português bem claro, foi que eles se c*** de medo. Ficaram com medo e não quiseram voltar. ‘Vamos tentar melar o jogo aqui, fazer alguma coisa para tentar anular’. Aí começou a confusão”, disparou o ídolo do São Paulo, que disse mais:
“Eu não vi a confusão lá dentro. A confusão começou lá em cima ainda, que eu tava revoltado que o cara que me deu a cotovelada e o juiz não deu nada. Mostrei o algodão cheio de sangue, eles vieram pra cima e vieram meus companheiros me defender. Aí fui pro túnel e não vi mais nada. Fiquei sabendo depois só que teve quebra-pau lá, mas não vi mais nada. Na época era outro vestiário”, comentou Lucas, que completou:
“Se volta, iam tomar mais 3 ou 4. A gente ficou esperando e nada. Fiquei preocupado porque eu não sabia do regulamento. Não sabia o que ia acontecer, fiquei com medo. Aí fui perguntar para o Rogério Ceni. Enrolaram, enrolaram e nada, aí o juizão apitou e o título é nosso”.

