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MLS pode ter time ‘brasileiro’ no futuro; entenda

New England Revolution quer montar time com 70% de atletas oriundos do Brasil; equipe montou escritório para observar futuros atletas

Victor Martins
De Santo André-SP, formado em Jornalismo pela Unversidade Metodista de São Paulo (classe de 2010-13), trabalhando no Torcedores desde janeiro de 2016 (ou algo neste sentido). Iniciado na profissão desde meados de 2006, ao fazer a cobertura da Copa do Mundo da Alemanha para o site Abolanet. cobrindo jogos e os destaques de algumas seleções durante o evento, e posteriormente trabalhando neste até cerca de 2007. Entre os anos de 2008 e 2015, trabalhei para uma agência de notícias que produziu conteúdo para diversas páginas. Destas, principalmente a da Federação Paulista de Futebol, fazendo serviços de placar ao vivo das mais diversas competições (nacionais e internacionais) e serviços de pós-jogo focados nos clubes de São Paulo Desde 2016 venho trabalhando no Torcedores, onde venho desempenhando uma série de funções dentro do site, como setorista de clubes do futebol brasileiro e de outros esportes (MMA), além de trabalhar em várias partes do organograma da página. Atualmente, exerço trabalho na cobertura de futebol nacional e internacional, com a criação de matérias sobre clubes e jogadores, além de produção de guias de TV (onde assistir aos jogos) das partidas dos mais variados torneios no Brasil e no mundo

Os brasileiros vem ganhando cada vez mais espaço na Major League Soccer (MLS) e as equipes da liga de futebol dos Estados Unidos investem na contratação de jogadores do país nas últimas temporadas. Mas uma das franquias pretende ir além em relação ao mercado do país.

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O New England Revolution, sediado em Boston, decidiu ir por outro caminho para munir seu elenco de jogadores oriundos do Brasil. Ao invés de apostar em jogadores já conhecidos, o clube quer investir na prospecção de jovens promessas visando as equipes de base ligadas ao time e para destiná-los à equipe principal.

A franquia da MLS criou em novembro um escritório em solo brasileiro, sediado no Rio de Janeiro, para ajudar os observadores do Revolution a procurar jovens que possam se tornar úteis ao projeto da equipe. Por causa das regras financeiras da liga que não permitem fortes investimentos em contratações como acontece na Europa e no Brasil, a alternativa é a de buscar nomes na base para reforçar o elenco.

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“O jogador brasileiro tem características especial. São extremamente talentosos, imprevisíveis e tem uma qualidade técnica que não se acha em nenhuma parte do mundo. Conseguir desenvolver estes atletas em nossa estrutura e metodologia de trabalho é algo que trará resultados incríveis. Acredito que estamos nos antecipando ao nosso mercado e esperamos ter resultados esportivos e financeiros num curto espaço de tempo”, disse ao GE o argentino Sergio Nevleff, chefe de observação internacional do time norte-americano.

A intenção é de trazer os jovens para jogar no time B do New England, que joga a MLS Next Pro, que engloba os vários times B das franquias da Liga. Ali, estes seriam desenvolvidos para poderem entrar na equipe principal, com a expectativa de ganhos técnicos para uma equipe que jamais venceu a competição em sua história, apesar de ser uma das fundadoras da liga, em 1996. Além dos ganhos financeiros com possíveis negociações.

O objetivo do New England Revolution é de que seu time tenha até 70% de atletas brasileiros no elenco da equipe B no futuro. Os planos já começaram com observação de atletas do sub-15 até jogadores que já passaram do sub-20, mas que não jogam nos times principais.

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“Queremos ser uma referência externa no país em termos de captação e desenvolvimento de atletas jovens, além de aproveitar oportunidades de mercado com eficiência. Jogadores talentosos com perfis físicos que se adequem à MLS e e perfis mentais que possam ser trabalhados para se adaptarem à nossa rotina. Buscamos sobretudo jovens com potencial para terminarem seu processo de desenvolvimento conosco e entregar resultados no curto e no médio prazo”, afirmou o chefe de observação da franquia.

Os esforços de Nevleff e sua equipe já trouxeram alguns resultados. Dylan Borrero, do Atlético-MG e Maciel, este vindo do Botafogo, são os primeiros a serem trazidos mediante a prospecção de atletas no mercado brasileiro e sul-americano. Dylan, inclusive, vem jogando no profissional do Revolution.

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