Renato Gaúcho recusa oportunidade fora do Brasil e traça meta ousada para o futuro
Treinador chegou a ser especulado em Atlético-MG e Grêmio, mas segue livre no mercado
Diego Vara - Getty Images
Disponível para ser contratado de forma gratuita desde que deixou o Flamengo, Renato Gaúcho ainda não retornou ao trabalho. Segundo informações do IG Esporte, o técnico voltou a ser alvo do futebol do Oriente Médio, ambiente em que o profissional poderia ter um salário alto. Porém, após recusar uma oferta de R$ 50 milhões por três temporadas, o treinador manteve a postura e informou que não tem desejo de trabalhar, neste momento, no futebol árabe.
Neste cenário, a decisão de Renato Gaúcho sinaliza seu desejo de ficar em solo nacional. Apesar da passagem pelo Flamengo não ter aumentado seu prestígio no país, o sonho de dirigir a seleção brasileira ainda segue vivo. Como Tite irá se despedir do cargo, a vaga ficará em aberto, motivo pelo qual o ídolo do Grêmio acredita que pode ser consultado pela CBF.
“O meu sonho é treinar a seleção brasileira e eu não mudei esse pensamento. Um treinador que se garante tem que pensar grande. O futebol é o lugar que mais dá emprego para pessoas incompetentes no mundo. No mundo! Só que alguns possuem o poder da caneta e no final o torcedor que paga a conta. Sou profissional, se a proposta chegar, estudo e, se gostar, eu trabalho”, disse ao SporTV.
No momento, existe um clima de indefinição sobre o sucessor de Tite na seleção brasileira. Dessa forma, Cuca, que está na mesma situação de Renato Gaúcho, mas seria um nome melhor avaliado por seu trabalho no Atlético-MG, é apontado como um dos favoritos para a função. No entanto, a decisão só será tomada nos próximos meses.
Retorno de Renato Gaúcho ao Grêmio?
Por conta da sua identificação com o Grêmio, Renato Gaúcho passou a ser especulado caso Roger Machado fosse demitido. Analisando o desempenho na temporada passada, ele deixou claro que o Tricolor, sob seu comando, não seria rebaixado.
“Tenho certeza absoluta que o Grêmio não iria cair. Eu conhecia bem o grupo, sabia bem a força do grupo, sabia a força da torcida do Grêmio. Eu falo de boca cheia, o Grêmio não iria cair. Meu time de coração é o Grêmio. O Grêmio me deu tudo. Sempre quando estive longe, procurei torcer. Vai ser sempre assim. Eu fiquei muito triste, só eu sei o que sofri com a minha família, meus sobrinhos, tios, primos. Tenho muitos amigos no clube ainda, na diretoria, comissão técnica. E vou estar torcendo para que o Grêmio volte ao lugar dele“, relatou à Rádio Gaúcha.
“O @gremio não me chama, o @gremio me convoca. Sempre foi assim e sempre vai ser. Posso estar longe fisicamente, mas aquela estátua, que tanto me orgulha, sou eu e sempre vai estar pulsando pelo GRÊMIO.”
— Cris Rafael 🇪🇪 (@crisrafaell) April 19, 2021
Renato Portaluppi
📷 @Ducker_Gremio pic.twitter.com/GFpIHrpZqx

